Capítulo 2

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ADRIAN

Escuto vozes vinda da porta de entrada da casa e pela voz da minha mãe percebo que esta muito feliz, e ate irônico pensar assim mas so me sobrou a percepção e a percepção é uma coisa muito incrível, porque eu tive de passar por várias fases de percepção, percepção das minhas percepções, porque eu tinha uma vida totalmente visual, e as pessoas que enxergam, de forma geral, elas... contam muito com o olhar, na percepção de tudo.

-Adrian....

E sinto um abraço gostoso e apertado de minha Irma Aida.

-Aida...esta explicando o motivo da mamãe esta tão contente você finalmente veio nos visitar.

- A maninho você fala como se parecesse anos que não te vejo.

- Mas para mim parece anos o tempo demora passar nessa escuridão.

-Trouxe uma amiga para passarmos com nos esses dia. Fiquei tenso na hora já sentia a minha privacidade invadida com a chegada da minha mãe e agora com mais uma desconhecida em casa a tendência era piorar essa seção de inútil, ser visto sem poder ver....

-Maninho você vai gostar da Clarissa ela e uma ótima amiga. Vou tomar um banho e daqui a pouco volto para te fazer companhia.

-Não se preocupa comigo, faz companhia para sua amiga que vai ser mais proveitoso suas férias.

- Não fala assim vir aqui para ficar com você e matar a saudades, e são muitas ouviu bem.

Abro a porta de vidro e saio para uma grande área que foi feita especialmente dentro de meu quanto para eu ter a acessibilidade de um amplo espaço para me locomover, caminho com confiança ate a grade de segurança e fico ali sentindo o vento em meu rosto e sei exatamente que se eu enxergasse estaria vendo um lago enorme as uns 500 metros.

Minha família fica receosa porque quero ficar aqui na fazendo mas  é onde me sinto bem,  a cidade me sufoca porque tenho que ficar preso dentro e quatro paredes, não me atrevo a ficar andando pelas ruas. Aqui eu me sinto vivo e em paz com a vida ajudando meu pai e o capataz da fazenda a fazer a contabilidade e resolvendo pequenos problemas ao dar minha opinião. E sei que o tempo todo sou vigiado tanto por meu pai quanto por funcionários da fazenda.

Fico perdido em meus pensamentos que não vejo o tempo passar, volto para realidade quando minha mãe me chama para almoçar.

-Adrian o almoço esta pronto vamos.

- Estou indo mãe!

Quando me aproximo da mesas ouço risadas e isso me deixa tenso sabendo que vou ter que conviver uns dias com uma estranha.

-Adrian essa e a Clarissa! Clarissa esse é Adrian meu lindo irmão.

-Ola prazer e te conhecer.

-Ola! Repondo olhando para minha direita de onde ouso uma voz rouca da amiga de minha irmã.

Ouço ela se aproximar e ergo minha mão para o cumprimento e quando sinto sua mão na minha,  cito que passa um choque e retiro minha mão com uma rapidez que esse gesto fica interpretado como falta de educação, mas o instinto falou mais rápido.

Clarissa

Estamos sentada a mesa quando olho para a esquerda e vejo um homem muito alto e loiro entrado. Aída levanta e nos apresenta.

-Adrian essa e a Clarissa! Clarissa esse e Adrian meu lindo irmão.

-Ola prazer e te conhecer. Levanto e vou me aproximando não sabendo o que fazer mas como e natural ergo a mão para comprimentar, ele vira para mim como se me enxergasse e estende a sua quando sinto sua mão na minha passa um choque e ele retira sua mão com uma rapidez que fico ate sem ação. Noto que Aida, não percebeu o que aconteceu e fico meio sem jeito e volto a sentar onde estava, logo em seguida e servido o almoço.

Terminamos o dia passeando e conhecendo a fazenda lugar maravilhoso, depois de jantar me retirei para deixar a família mais a vontade. Deitada fico lembrando de como Adrian e bonito mesmo com aquela cicatriz no rosto, concluo que ele deve fazer musculação porque tinha o peito bem esculpido e os músculos dos braços pareciam querer saltar das mangas da camisa, Puxa vida!, Ele e lindo e muito atraente não havia um grama de gordura em qualquer parte dele. Suas costas eram tão rígidas e musculosas quanto o resto do corpo.... para com esses pensamentos Clarissa um homem como Adrian não e para seu bico....suspirando de desanimo com esse fato.

-Acorda preguiçosa vamos...

-Onde Aida? Pergunto ainda desorientada depois de uma noite de sono maravilhoso.

-No cachoeira você esqueceu? Vamos já esta tarde e quero aproveitar e passar o dia la.

_Estou indo! So vou tomar um banho...

- Não esquece de vestir o biquíni.

- Ta bom! Me olhando no espelho  observo que depois de tantas atividades físicas meu corpo perdeu as famosas gordurinhas que foi minha agonia ate os 18 anos, vesti o biquíni e por cima um Shorts Jeans com uma blusa regata branca, o que será que o Adrian vai achar quando me ver com essa roupa pesoi se olhando no espelho...

parou no meio de um movimento quando percebi o que estava fazendo. Adrian não podia ver minha aparência! Essa lembrança foi um pensamento surpreendentemente libertador. Com ele ela sempre seria julgada unicamente por sua personalidade e conversa, e como pessoa. Sua aparência não iria importar.

Era uma sensação libertadora, mas também aterrorizante. E se eu não fosse uma pessoa digna de interesse como pessoa?

QUANDO O AMOR CHEGAOnde histórias criam vida. Descubra agora