Capítulo 16

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Clarissa

Cheguei na cidade sem notar nada no caminho e nem prestar atenção no que o Senhor José falava, até pedi desculpa pela falta de atenção.

Entrei na casa e fui direto para o quarto que tinha dormido na primeira vez que estive ali.

Nunca imaginei que gostar doeria tanto, meu coração se apertava cada vez que lembrava de ver sua boca e seu pescoço sujo com aquele batom horrível com de rosa choque.... nunca mais vou achar nada bonito com essa cor.

Sentia meu coração ser massacrado no peito ao lembrar de tudo aquilo. Mas o que esperar de um homem lindo, rico e poderoso que sempre teve a mulher mais lindas da cidade. Eu sabia que ele tinha todo o direito de encontrar prazer da forma que quisesse, mas isso não me fez sentir melhor em nada.

Eu não vou chorar! Eu não vou chorar! Chega já chorei demais, mas estava angustiada e não conseguia parar.

Lembrei de sua beleza máscula, meu coração doía só de imaginá-lo aos beijos com Sofia ou outra das mulheres que ele conhecia, e, antes mesmo que pudesse me controlar, já estava colocando para fora todo o meu stress com aquela situação, adormeci de tanto chorar por algo que sabia que nunca mais teria.

Acordei com Aída entrando no quarto.

-Como você está amiga?

-Arrasada eu não sabia que amar doía tanto!

Aída me abraçou forte e ficamos ali num silencio absoluto, e respirei aliviada de saber que não ia derramar mais nenhuma lagrima, me sentir seca por dentro.

-Vai tomar um banho que vou la na cozinha preparar um lanche, sei que você não comeu nada o dia todo.

Fiquei um tempão debaixo da água fria e me sentir mais revigorada, já vivi tantos autos e baixos, tantos tombo da vida que já levei e esse é só mais um tombo foi auto mais vou dar a volta por cima.

- Agora como esta se sentido? Perguntou Aída depois de ver que eu tinha terminado de comer o lanche delicioso que ela fez e tinha tomando todo o copo de vinho.

- Leve.... muito leve, amiga esse copo de vinho fez milagre.

-Então agora você vai deitar e ficar aí quietinha e descansar.

-Vou sim eu preciso disso e se puder mais um copo desse vinho, vai me fazer melhor ainda.

-Vou trazer! Já volto.

Me joguei na cama e fiquei ali fitando o teto, quando a porta abril meu coração doeu, e levantei olhado Adrian entrar tão lindo.

-O que você veio fazer aqui? Perguntei raivosa.

-Conversar com você Clarissa.

-Não temos nada para conversar.

-Temos sim você não deixou eu explicar o que aconteceu. Mesmo irritada e me sentindo tão magoada sua voz rouca me causava arrepios.

-Será que é porque essa pessoa aqui que não significa nada para você..... não quer te ouvir ou te ver que eu não deixei você se explicar.


QUANDO O AMOR CHEGAOnde histórias criam vida. Descubra agora