Capítulo 12

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Clarissa

Se arrependimento matasse estava morta agora, porque aceitei vir com Áida para a cidade, sem ver Adrian, nunca fui tão feliz tive uma noite perfeita e já estava com muita saudade do teu cheiro do seu corpo tão gostoso uma vontade insana de beijar e me perder em seus abraços.

-Está difícil ne amiga você está só de corpo aqui. Fala Aída já sem paciência porque não consigo prestar atenção em nada, meus pensamentos estão com Adrian na fazenda.

-Desculpa amiga e que isso é mais forte que eu.

- Sim... mais forte deve ser como meu irmão te pegou ontem à noite.

Sorrio e lembro de como foi forte a maneira que ele me possuiu.

-Clarissa, desisto! vamos logo já estou terminando e já vamos voltar para a fazenda.

- Assim que chegamos fico ansiosa para ver onde ele está, como não vejo em nenhum lugar imagino que deva está no escritório, como não quero atrapalhar, resolvo ir ate seu quarto e aguardar.

Fico horas ali esperando e quando já estava desistindo ele entra tomando conta de todo o ambiente, lindo, poderoso e muito cheiroso.

Agora estou aqui admirando esse homem tão lindo dormir, é meu namorado.... devo estar sonhado nunca me imaginei nessa situação e estou muito feliz.

- Adrian, acorda temos que nos arrumar para o jantar.

- Não vou participar de jantar algum.

- Como assim Adrian seus pais organizaram esse jantar e conta com nossa presença.

- Eu já falei para eles que não vou participar, não costumo ficar em público me sinto mal em saber que todos podem estar me olhando e eu não consigo ver.

Levantei chateada já estava me imaginando chegando de mão dadas com ele na sala e sendo apresentada como sua namorada. Clarissa, Clarissa....você já recebeu muita coisa nesses últimos dias, coisa que você nunca recebeu em 21 anos, não cobre muito agora e não crie expectativas para o tombo não ser muito auto.

Ajeitei minha roupa e me aproximei dando um beijo rápido em seus lábios e sai.

Passando pelo corredor vi que algumas pessoas já tinha chego, tomei um banhos rápido, coloquei um vestido mid ombro à ombro cor marsala, passei um batom e pronto, estava ótimo assim.

Já fazia algum tempo que estava ali circulando entre as pessoas e gostando muito das pessoas simples do interior, todos riam e falavam de como gostavam de morar longe da cidade, quando descobriam que morava na capital e que nunca tinha saído de lá.

Sem olhar sentir sua presença, olhei para um canto e enxerguei Adrian ali lindo e todo poderoso, me aproximei com o coração acelerado e descobrindo que amo muito esse homem.

- Eu te amo.

Adrian me puxou para seus braços me apertou bem forte.

-Fala de novo? Murmurou rouco.

-Eu já amo muito você.

- Vamos o jantar já esta servido. Falou Áida indo junto com todos para a sala de jantar.

Depois de jantarmos sentamos no sofá muito próximo um do outro com as mãos entrelaçada, Adrian conversou com alguns fazendeiros ali presente e me encheu de orgulho estar ali com ele nesse momento tão descontraído, era tão natural tudo o que estava acontecendo que parecia que sempre me pertenci a esse lugar.


Adrian

Eu não acredito que ela saiu e me deixou aqui, pensei que ela fosse ficar aqui comigo quando disse que não participaria da janta, levantei puto da vida e tomei um banho para tentar relaxar e esquecer esse turbilhão de sentimentos dentro de mim.

QUANDO O AMOR CHEGAOnde histórias criam vida. Descubra agora