Capítulo 15

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Clarissa

Estávamos arrumando a mesa para almoçarmos e depois que sai do quarto não vi mais a tal da Sofia e não quis perguntar para Aída sobre ela.

Vou esperar Adrian me falar sobre ela, e nesse momento vejo ele saindo do seu escritório e quando ele chega perto, meu peito chega a doer de tristeza sua boca e seu pescoço esta com marca de batom, sinto meu olhos arder e saio correndo para meu quarto, jogo todas as minhas coisas na bolsa e saio da casa com Aída atrás de mim.

-Clarissa espere ...Clarissa!

-Por favor me ajude a sair daqui! Peço com lagrimas escorrendo pelo meu rosto.

-Clarissa escute o que Adrian tem a dizer por favor.

-Não... eu não posso, por favor me ajude! Nisso vejo uma caminhoneta da fazendo se aproximando e entro na frente fazendo ela parar.

O motorista para assustado porque não esperava que eu entrasse na frente.

-O senhor está indo para onde? falo com minha voz embargada pelo choro.

-Estou indo para Sorriso.

- O senhor pode me levar?

- Posso, entra aí.

-Clarissa por favor fique?

-Você sabe que não posso!

-Está bem, me espere lá em casa que ate a tarde estarei lá e voltamos juntas para Cuiabá, me prometa que vai me esperar?

-Sim vou te esperar mas so até a tarde, se você não aparecer vou sozinha.

Adrian

Acabo te enviar o relatório para o escritório da cidade e me levanto com mil pensamentos que me rodeiam, minha mãe tinha vindo falar que a doida da Sofia já estava instalada em um dos quartos de hospede.

E que depois que ela chegou Clarissa tinha indo para seu quarto parecendo magoada, isso fez com que me revoltasse com essa chegada de Sofia e fiquei ali focado no meu trabalho para me acalmar e esqueci que minha mãe tinha falado que minha boca e pescoço estava sujo de batom e pediu para não magoar Clarissa.

Sai disposto a me limpar e procurar Clarissa para explicar que Sofia nunca significou nada na minha vida, e que só queria ela na minha vida para sempre e não como namorada, mas como esposa.

Parei de súbito ao sentir seu cheiro, longo em seguida ouvi passos de uma pessoa correndo.

-Você está louco Adrian? Aparecer assim com marca de batom no rosto? Aída fala com raiva na voz.

-Que porra! Vou me limpar e explicar para ela o que aconteceu. Fui em direção ao meu quanto e resolvi tomar logo um banho parar tirar aquele cheiro enjoativo do perfume de Sofia.

-Adrian posso entrar. Perguntou Aída.

-Pode. respondi acabando de abotoar minha camisa.

-Ela foi embora Adrian. Fiquei gelado e depois mais puto ainda.

-Porra! Porra! E agora, eu não acredito que isso está acontecendo comigo.

-Mas também você não facilita em irmão porque teve que ficar lá agarrando aquela doida da Sofia.

-Eu não fiquei lá agarrando a Sofia ela que chegou e já foi me beijando.

-Tá eu acredito nisso conhecendo a Sofia, como eu conheço, mas Clarissa não vai acreditar nisso Adrian e não vai te perdoar.

-Ela vai sim nem que eu tenha que mover céus e terra, e você vai me ajudar.

-Ajudo sim, o que você tem em mente?

- Primeira coisa irmã querida faz um favor, expulsa essa doida da Sofia dessa casa.

-Há isso só se for agora.

No minuto seguinte ouso os gritos de Sofia.

Adrian... SOCOOORRO sua irmã endoidou...SOCOOORRO... SOCOOORRO, para sua louca, esta doendo para de puxar meu cabelo, ai....ai, solta, eu vou mais eu volto quando você não estiver mais aqui sua doida.

Tive que sorri só de imaginar a cena que estava se desenrolando lá fora. E agora e minha vez de entrar em cena e trazer minha gostosa de volta.

QUANDO O AMOR CHEGAOnde histórias criam vida. Descubra agora