Capítulo 6

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Silêncio como era bom telo por perto, assim poderia colocar meus pensamentos em ordem, o corredor estava vazio, e somente o meu pisar era ouvido devido aos saltos que faziam barulho assim que se encostavam ao chão.

Permiti-me relaxar, pois minha cabeça estava latejando, agora entendo porque tem dias que minha irmã chega em casa e vai direto dormir, ir para escola era cansativo, como eu pude me esquecer, colegas de sala gritando em uma falha tentativa de tentarem se comunicarem, professores jogando informações e mais informações em sua mente como se fosse um HD externo.

-Halle, estou a caminho do QG – disse passando a mão pelos meus cabelos e apertando o microfone da minha escuta.

-como foi o primeiro dia?

- cansativo, estressante, ainda não sei definir, a única certeza que eu tenho e que preciso de um bom banho e minha cama.

-você é uma agente, deveria estar acostumada-disse rindo.

-até parece - bufei

-e como foi com o alvo? -perguntou

-interessante...

-Falando sozinha Senhorita Dywer? Além de petulante é louca? –droga eu sabia a quem pertencia àquela voz, e uma reação instintiva fez com que meu corpo se arrepiar.

-Desculpe –me – me virei para o irmão mais velho do meu alvo, não sei se era possível, mais ele estava mais bonito com a gravata frouxa, o terno na sua mão esquerda.

Bella pare, ele acabou de lhe chamar de petulante e louca, ele não é bonito, ele é uma pessoa prepotente e que se acha.

-Será que devo lhe indicar um psicólogo ou um psiquiatra? Por que falar sozinha pelos corredores de um colégio é preocupante, pode ser sinal de esquizofrenia, psicose ou a senhorita deve estar usando alguma substancia ilícita?

-agradeço a preocupação, professor Cullen, mas creio que não é necessário, não que eu deva satisfação ao senhor, pois, não estamos mais em horário de aula, eu não me utilizo de nenhum tipo de substancia alucinógena. E creio que deva tomar cuidado com o que fala professor, pois, dizer que alguém se utiliza de algum tipo de substancia ilícita, pode se enquadrar em injuria que até onde eu sei é crime.

-a senhorita é sempre tão educada com seus professores que até os ameaça com o código penal? È um habito que sei que não é típico dos Ingleses.

-sou americana, apenas vivi alguns anos em Londres, e pelo que eu sei nem todos os ingleses são educados, não é mesmo? –disse olhando em seus olhos e me virei para ir até o QG.

- não tem ninguém na secretaria, o que a senhorita irá fazer?

A vontade de dizer que não era da conta dele estava na ponta da língua, mas me controlei.

-o senhor é assim indelicado com todos os seus alunos?

-apenas com aqueles que não obedecem às regras, de não utilizar celular na minha aula, e pelo que eu sei a utilização de aparelho celular em sala de aula é crime. Interessante não.

-pode deixar professor ficarei mais atenta em relação ao meu celular em suas aulas

-ficarei imensamente grato, pois não gosto de alunos querendo ser o centro das atenções como a senhorita.

-com licença – disse me virando para ir embora, pois, se ficasse perderia minha paciência.

-onde a senhorita pensa que vai a um andar que está vazio?

Sorte ou AzarOnde histórias criam vida. Descubra agora