Podia ouvir a batida dos meus saltos no chão, pois ecoava pelos corredores enquanto eu fazia todo o trajeto de volta, minha arma em punho, meu coração acelerado, minha adrenalina estava nas alturas.
Consegui chegar até o salão do evento e me surpreendi com a cena de destruição que vi ali, cadeiras jogadas, mesa reviradas, talheres espalhados e muitos cacos de vidros ao redor de tudo, devido ao lustre que se espatifou pelo tiro.
Olhei para o palco e ali estava Aro Volturi, ainda sangrando e ao seu lado a garota loira que vi mais cedo, ela estava a todo custo tentando estancar o sangue do homem.
Fui me aproximando
-Aro Volturi, o senhor está preso – declarei.
-uma piralha acha que vai me impedir – disse com certa dificuldade
- o Senhor esta em solo americano e em nossa jurisdição tem direito a um advogado.
- acha que esta brincando de policia e ladrão com uma pessoa qualquer? Sabe que venho monitorando tudo ao redor dessa família, não vai ser esse embaixador que irá afetar aos meus negócios.
-Alice Cullen, não faz parte de seus negócios.
Aro soltou uma gargalhada maléfica e começou a tossir.
-Alice, é só uma moeda de troca para que o infeliz do Embaixador parar de interferir onde não deve o que ele sentiria ao ver a filha sendo traficada e trabalhando em um dos meus prostíbulos?
-seu infeliz, ela é somente uma menina que tem um futuro brilhante pela frente, eu não vou deixar que você destruísse a vida dela e de nenhuma outra pessoa.
A loira que até o momento não tinha se manifesto deu um grito
- Ele está entrando em choque, precisamos de uma ambulância - disse em minha direção com suas mãos tomadas pelo sangue, e ofegante pelo esforço que estava fazendo.
Uma movimentação se fez na entrada do salão e ali apareceu Rose, com sua arma em punho e outros agentes entrando no local, sua expressão mudou em segundos, mas foi o suficiente para ficar em alerta algo estava errado e me virei a tempo de ser recebida por um soco que me destabilizou e me fez ir ao chão, rapidamente me coloquei em pé, minha arma caiu pelo chute que levei em meu pulso e voou longe em direção ao meio do salão se perdendo no meio do lustre e foi quando senti uma pontada e um latejar na minha pele na lateral do meu corpo, e ali na minha frente estava o outro irmão Caius Volturi, com uma expressão assassina em sua face e em sua mão direita um pedaço do lustre que pingava com o meu sangue, ele acabara de me cortar com o vidro.
Estabeleci-me, eles não iriam sair livre, com toda força em meu corpo com a adrenalina me guiando entrei em uma luta corporal, em uma distração dele consegui tirar o vidro de sua mão que quicou pelo palco, ele veio em minha direção com os punhos fechados preparados para me atingir, desviei com maestria controlando a distância de sua mão com o meu corpo, ele se curvou e tentou me jogar no chão pela cintura, deixando exposta a área de sua cervical entre sua cabeça e o inicio de sua nuca, deixei minha mão reta os dedos estendidos e segui em movimentos constantes até que senti sua desorientação e ele foi cessando a pressão que fazia contra o meu corpo e neste momento com o cotovelo consegui distanciar sua cabeça e com o joelho da minha perna direita atingi seu nariz.
Ele foi ao chão e ainda desorientado viu os agentes correndo em sua direção e em instantes colocou algo em sua boca que retirou de seu anel e seu corpo convulsionou.
Filho da puta, ele tinha acabado de se auto envenenar.
Mas antes que eu pudesse impedir o meu corte cobrou o seu preço, olhei para baixo e meu vestido antes de um tom de rosa agora estava embebido em sangue, o que me fez cair no chão minhas mãos agora tremendo pela falta de adrenalina seguiu o caminho da dor e tentei parar o fluxo de sangue, minha amiga logo veio ao meu encontro, ainda pode ver a garota loira sendo retirada por Devon de perto de Aro e os paramédicos fazendo o primeiro atendimento nos Volturi.
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Sorte ou Azar
FanficIsabela Swan uma agente da segurança nacional tem o dever de cuidar da filha do embaixador da Inglaterra uma adolescente de 17 anos só o que ela não contava era ser surpreendida pelo irmão mais velho da garota. Às vezes mentimos porque somos obrigad...