"De tudo que vivi você foi mais, do que imaginei ser capaz"
By : Catedral.
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"_Cristian queria lhe apresentar meu pai, Henrique Stille, pai este é meu namorado, estas palavras encheram meu coração de felicidade só não esperava o pesadelo que estas palavras transformariam minha vida.
Levanto o rosto desligando o celular e olho no rosto do pai da Ana, estupefato o tempo parando de seguir no seu curso normal.
_Prazer eu sou Cristian Grey..."
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Esta é a pergunta que não sai da minha mente,
Por que.
Por que.
Por que...
Por que a verdade teria que doer tanto, em meus pesadelos, mas obscuros nunca cheguei a cogitar esta possibilidade, Ana, a mulher que eu amo é a filha do meu pior inimigo. O que a vida que de mim realmente será que não é o suficiente a perda dos meus pais agora, a perda de Ana. Sim, minha perda, minha perdição.
Estou eu aqui no meio da sala do apartamento de Ana, perdido sufocado, claustrofóbico em meus pensamentos. Que faço outra indagação na minha cabeça. "Quanto mais próximo o homem estiver de um desejo, mais o deseja; e se não consegue realizá-lo, maior dor sente".
Ana continua empolgada contando coisas que não compreendo e não ouso, suas palavras ora proferidas com alegria, ora ditas com uma expressão de confusão quando olha para mim. Já seu pai esta imponente em seu pedestal invisível e impalpável como pode duas pessoas possuindo um laço tão forte ser totalmente diferentes.
Será que ela esta me usando este tempo todo?
Estou participando de algum joguinho psicopata deles?
Será que ela seria tão dissimulada a ponto...
Será que aquele encontro fatídico no cemitério, foi apenas a continuação de qualquer que seja o seu plano?
Por que ele me olha como se soubesse os meus pensamentos?
Maldita seja esta mulher que se apossou da minha alma e do meu coração, é possível viver sem alma e um coração batendo no corpo... Por que eu pretendo viver sem eles até o ultimo dia da minha vida, pois de uma coisa eu sei este amor que sinto por Ana é intransferível e atemporal o que me resta é volta para a escuridão de onde nunca deveria ter saído. A odeio e a amo, como isso é possível? Como?
Anastácia Stille você será o meu fim, mas, eu serei o seu também meu bem, eu vou lhe machucar tanto mais tanto que você pedirá para morrer. Vou machucar seu pai tantas vezes por intermédio de você que ele implorara para morrer também, enfiarei a faca onde lhe causa mas dor Henrique Stille, "Os homens prudentes sabem sempre tirar proveito dos atos a que a necessidade os constrangeu"
_Cristian é um prazer lhe conhecer.
_Digo o mesmo senhor Henrique. Enquanto isso seu celular toca tirando- me das mazelas dos meu pensamentos.
_Só um momento, Cristian.
_Claro. Digo. Saindo para que ele atenda seu celular, confesso que minhas pernas estão dormentes, estou suando frio, minhas mãos estão tremulas e esbranquiçadas, minha pulsação esta acelerada e falha não por medo, não. Por raiva, ódio, por sede de vingança.
Ana esta parada olhando-me fingindo preocupação, sim fingindo.
_Hey, o que há você esta pálida e suas mãos estão geladas baby, me desculpe pela visita eu... _Não me toque! Sussurro, ela me olha com as pupilas levemente dilatadas seu rosto adquirindo tons avermelhados de vergonha no rosto.
"Uma mudança deixa sempre patamares para uma nova mudança".
_Desculpe, eu...
Apuxo com violência chocando nossos lábios invadindo sua boca com minha língua presando seu corpo ao meu empurrando-nos rumo a parede mais próxima, esfregando nossos corpos um ao outro sinto seu corpo tremulo e suando a medida em que a deixo louca de tesão.
_Haa...ela ofega. _Por fav...
_Você é minha, entendeu?... Minha, minha, minha... O que há de errado comigo, a amo... A amo, não, a odeio. Tenho que odiá-la!
_Cristi... Tomo seus lábios com muito, mas força e ela da mesma maneira, com avides e paixão com as mãos inseridas em meu couro cabeludo sinto suas mãos no botão da minha calça e abrindo meu zíper com desespero... A quero.
_Eu te amo Cristian. Maldita seja você Anastácia Stille...
Estamos suados, ofegantes, trêmulos e desejosos. Seus lábios levemente abertos procurando ar, vermelhos e inchados já os meus estão dormentes_ Quero você.
_Não podemos Ana, você esta louca sorrio olhando para minha mão subindo por sua perna já que ela abraçada a meu corpo com as duas pernas prendendo-me ao seu corpo tempestuoso.
_Minha. A aperto, mas ainda na parede desejando fundir nossos corpos mas, não posso é loucura demais.
_Ti desejo tanto Ana, como pode, me diga? Ela abre os olhos com uma tonalidade diferente pega meus lábios entre os dentes e os puxa beijando-me de forma lenta passando as mãos lá, isso mesmo lá. Você será minha perdição.
Finalizamos o beijo com pequenos selinhos coloco-a novamente no chão tiro a mão de sua perna, ficamos apenas nos olhando com o, mas puro e louco desejo. Abaixo meu rosto rumo a minha ereção encoberta apenas por minha cueca puxo minha calça para cima subindo o zíper e abotoando-a ela por sua vez puxa minha camisa para si sugando meu lábios novamente você é meu mas doce veneno.
_Tenho que ir Ana, tenho alguns problemas para resolver. Seguro suas mãos dentro da minha camisa em meu abdome as retirando-as do meu corpo mesmo não querendo retira-las, dou um ultimo beijo demorado e saio de seu apartamento fechando a porta sem olhar para traz.
"É melhor ser temido do que amado." (Maquiavel)
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Metamorfose
Romance"_Você é meu mas doce veneno". "_Morrerei, mas levarei você junto. Ps,2. Falta algumas correções no decorrer da obra, só as farei quando concluir o livro.