Harry Potter e o Canto Da Quimera

18 - Quimera

Naquele sábado teria novamente visita a Hogsmeade, todos estavam muito animados para fazer as compras de natal. Ao chegarem ao vilarejo Harry, Ron, Blásio, Simas e Gina se separaram dos amigos para comprar presentes de natal. Draco, Hermione, Padma, Pansy e Luna aproveitaram para fazer o mesmo.

— Não tenho a mais puta ideia do que comprar pro Rony

— Quem é você e o que fez com Hermione Granger? – Draco perguntou – Em todos os meus anos nessa "indústria vital" nunca te ouvi falar um palavrão. O pior foi "Sua barata nojenta, abominável e asquerosa"... Meu nariz ainda dói só de lembrar – colocou a mão no nariz teatralmente

— Oh! Me perdoa Draco! Mas você era uma grande babaca naquela época – todos riram

— Pansy! Não ria! Você deveria me defender dessa calunia horrível – o loiro se escondeu atrás de Pansy

— Dra você realmente estava insuportável no terceiro ano – Pansy bagunçou o cabelo dele.

Caminharam por várias lojas e no fim da manhã todos haviam comprado presentes e outros mimos. Se reuniram para o almoço no Três Vassouras, àquela hora estava cheio já e tiveram um pouco de dificuldade para achar uma mesa para dez pessoas. Madame Rosmerta juntou duas mesas, conjurou algumas cadeiras e conseguiu acomodar todos. Hermione beliscou Ron quando percebeu a cara de idiota que ele fazia olhando Madame Rosmerta conjurar as cadeiras e todos riram quando ele perguntou "o quê!" depois do beliscão.

Almoçaram e sem dúvida era a mesa mais animada do bar, fizeram um brinde a Blásio e Padma e depois foram ao Cabeça de Javali tomar alguns drinks para comemorar o noivado. No meio da tarde estavam todos já um pouco altos então decidiram voltar para o castelo, Simas e Pansy entraram na carruagem num amasso que os amigos ficaram com vergonha de olhar, Harry sentou no colo de Draco e Luna no colo de Gina para conseguirem ir todos juntos. Logo quando saíram da carruagem tomaram uma bronca do senhor Filch por causa do barulho, conversavam alto e riam e acabaram tomando mais uma bronca do professor Winchester.

— Pessoal, eu sei que é sábado, que estão todos animados, acho que até um pouco demais... – Percebeu o rosto corado deles – Mas tem alunos estudando hoje, vamos diminuir o barulho, ok?

Assim que o professor virou as costas Luna explodiu de rir e decidiram passar o restante da tarde na sala precisa ouvindo música para não atrapalhar quem estava estudando.

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No domingo de manhã Draco e Pansy estavam indo para o dormitório da Grifinória encontrar Simas e Harry, mas quando passavam pelo quarto andar ouviram Zach Smith e Córmaco Mclaggen estavam conversando, Pansy parou bruscamente antes que os dois os vissem.

— Acho que essa é a hora que a gente estava querendo Dra – Pansy falava baixo, os olhos perigosamente estreitos.

— Chega pra trás.

Apontou a varinha para Zach e murmurou "Verugus". Um lampejo amarelo atingiu o rosto de Smith em cheio que começou a ficar intensamente vermelho e com pústulas amarelas. Córmaco ficou sem reação por um segundo, Draco e Pansy correram na direção oposta rindo até perder o fôlego.

Harry e Simas estavam parados do lado de fora do retrato da mulher gorda e viram os dois chegar suados da corrida e rindo ainda da pequena vingança.

— O que aconteceu? – Harry ficou preocupado.

— Draco lançou uma azaração no Smith. Ele está com a cara toda cheia de pústulas – Pansy mal conseguia parar de rir.

— Não acredito! – Simas e Harry disseram juntos.

— Esse inútil lufano idiota achou mesmo que ia zoar meu Harry e sair inteiro? Não mesmo. – Draco beijou Harry.

Quando chegaram no grande salão ouviram o rumor que Zach Smith estava na enfermaria.

— Acabei de vir da enfermaria, o Smith esta com umas pústulas horríveis no rosto e Madame Pomfrey está tendo problemas para conseguir resolver. – Luna sentou junto aos amigos – O que será que houve com ele?

— O Draco houve – Gina puxou Luna para seu colo – Ele azarou o Smith no corredor do quarto andar.

— Por Merlin Draco, e se alguém souber? Você vai ter uma detenção ou pior!

— Vou nada Padma. Respira —Beijou a morena no rosto.

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As semanas estavam passando depressa, cada vez que Harry e Draco encontravam Zach e Córmaco nos corredores fatalmente havia duelos e muitas horas de detenção para todos os quatro. Faltando uma semana para o natal e três para a segunda tarefa, Hermione e Draco começaram a passar muito tempo com o professor Winchester.

A tarefa seria numa arena e os campeões teriam que capturar um pequeno baú escondido por dois trolls da montanha. Como na tarefa anterior o objetivo era pegar o baú sem matar os trolls. A pista que os campeões pegaram na tarefa anterior até aquele momento não tinha sido decifrada e aparentemente não tinha nenhuma relação com a busca pelo baú na arena dos trolls.

As férias de natal começaram e poucos alunos ficaram para o natal e Harry pediu permissão para a professora McGonagall para uma festa na noite de natal, depois de muita argumentação conseguiu que a diretora aprovasse.

Luna ficou tão animada com a festa e se encarregou de organizar. Fora os professores de Hogwarts e os diretores de Beauxbatons e Durmstrang, haviam ficado na escola vinte e cinco alunos.

Na noite de natal as meninas se juntaram no dormitório da Sonserina para se arrumar e os meninos no da Grifinória. Luna havia enchido todo o salão principal com velas coloridas e conjurou viscos em cada canto para os casais, o salão estava lindo e iluminado, havia música e os elfos das cozinhas fizeram um belo banquete. Com tão poucas pessoas presentes no castelo foi fácil a festa virar uma reunião alegre entre todos e à meia noite trocaram presentes. Para a surpresa de Harry, Draco pediu para que eles fossem até o jardim, que estava branco com a neve que caiu durante o dia.

— Feliz natal! – Draco tirou do bolso do casaco uma caixa de seda preta e deu a Harry sorrindo.

— Feliz natal! – Se beijaram e Harry deu ao namorado uma caixa de uma loja de joias trouxa – Abre o meu primeiro.

Draco abriu a bela caixa e lá dentro tinha um par de abotoaduras de prata em formato de quimeras ricamente detalhadas. O Sonserino agradeceu beijando o moreno apaixonado.

— Abre seu presente Harry, não posso esperar mais nenhum minuto!

Harry abriu a caixa sem saber o que esperar de uma caixinha tão pequena. Dentro da caixa havia duas alianças idênticas, grossas de prata, esculpidas com um par de mãos segurando um único coração entre um rubi e uma esmeralda, do lado de dentro os nomes deles juntos: Drarry. Os olhos de Harry marejaram e ele não conseguiu evitar as lágrimas.

— Você não gostou? Acha muito cedo para alianças? – Draco ficou com medo quando viu o namorado começar a chorar.

— Não... É só que são tão perfeitas Dra. Quase tão perfeitas quanto você.

Os dois se beijaram cheios de paixão e Draco sentiu mais uma vez o gosto das lágrimas de Harry, mas dessa vez eram de felicidade, então supôs que era uma coisa boa. Queria passar o resto de sua vida com Harry e poder beijar todas as suas lágrimas e compartilhar todos os sorrisos.