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Notas iniciais:

YO SOY MALA DE VERDAD, MALA DE VERDAD! Y A TI TE GUSTA LA MALDAD, SE TE NOTA
🌚❤

Apenas digo isso, bjs e até lá embaixo



Milene Delilah Blanche

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Milene Delilah Blanche

Washington DC — EUA. 06 de abril de 2017. 11h49min.

Apartamento dos Blanche.


— Justin, anda logo! — apresso o loiro que está há mais de 20 minutos arrumando o cadarço. — Martin já está nos esperando, não podemos chegar tarde.

— Ele pode esperar, Delilah — Justin diz terminando FINALMENTE de ajustar o cadarço. — Não sei por que você está tão ansiosa para ver o delegadozinho — Bieber resmunga quando entramos no elevador.

— Eu não estou ansiosa, apenas não quero parecer grossa chegando tarde no restaurante — O corrigi. — E o nome dele é Martin, Justin, e não "delegadozinho".

— Tanto faz — diz saindo da caixa metálica e indo até o carro.

O que foi que deu nesse homem?

Entro no automóvel seguida de Justin, que ainda continua com uma carranca na cara. Homens e a porra do seu mau humor repentino. Ligo o rádio numa estação qualquer e a voz de Ed Sheeran cantando Sing logo me anima.

— O que ele quer com esse almoço? Digo, se for algo relacionado ao caso, por que não na delegacia?

— Eu que pedi que fosse fora daquele lugar, odeio delegacias — respondo desconfortável. Eu realmente odeio esses lugares.

— Por quê?

— É um assunto pessoal — digo apenas isso e Justin parece entender, pois logo muda de assunto.

— E você acha que ele, sei lá, pode estar interessado em você? — sua pergunta direta me faz o olhar surpresa. Rio.

— Claro que não, Justin! Martin nunca olharia pra mim desse jeito, nem ele nem ninguém — falo ainda rindo, mas por dentro meu coração dói com o que digo. A verdade machuca, e ela parece adorar vir em forma de facadas.

— Não fala assim, Milene, nunca mais repita isso! — seu tom de voz chega a me assustar, Justin nunca falava assim. Tão raivoso e indignado.

— Mas é a verdade — continuo Com a droga da minha desvalorização própria. — Porra, eu sei que o que as pessoas pensam quando me olham. O nojo, repulsa e pena no olhar delas são tão visiveis que até um cego perceberia. Isso sem falar que meu corpo é horrível, simplesmente o odeio. Então, quem iria se sentir atraída por alguém que foi comida pela próprio irmão? Céus!

Promisse-me Onde histórias criam vida. Descubra agora