twenty-sixth

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NOTAS INICIAIS:

Demorei vinte dias, carai😭

Gente, perdoem minha falta de criatividade, eu juro que não é por querer. Sei que tenho um compromissos com todas/todos vocês e peço que perdoem. Sou humana, tenho defeitos e problemas fora daqui, e eles tão foda pra caramba :') principalmente depois que eu descobri que meu pai teve uma festa de aniversário e nem ao menos fez questão de me chamar, mas ok, eh a vida né

Enfim, sem falar de mim, vamos ao capítulo!!!
EU SÓ QUERO PEDIR PARA FICAREM CALMAS E ME PERDOAREM PELO CAPÍTULO BLEH
Eu me senti horrível escrevendo ele porque eu não sou boa em... Foi quase kkk

Curtam o cap e nos vemos lá embaixo *-*

Milene Delilah Blanche

Seattle, Washington — EUA. 28 de junho de 2017. 08h33min.

Localização desconhecida.

Uma dor na minha cabeça foi a primeira coisa que senti. Lembro que a segunda, fora ver os olhos vermelhos que tanto amei um dia, me olharem através do vidro de um carro em movimento. Ele me encarava com seus olhos famintos, aqueles mesmos olhos que me dava às 16h. E eu juro que nunca senti tanto medo quanto aquela hora. Ter minhas mãos e pernas amarradas, a boca coberta, a dor nos meus músculos e o cheiro horrível de fumaça só me dava mais medo. Ficamos por horas, eu não sei direito, dentro daquele carro até chegarmos numa casa simples fora da cidade. Era a parte mais pobre ao redor das fronteiras de Seattle.

O meu único alívio? Ver June. Minha menina estava lá, me esperando na sala pequena, porém elegante, daquela casa junto ao Castiel. Ou Rocket. Eu já nem sei.

— Meu anjo, você está bem? — perguntei ao meu bebê que simplesmente concordou e sorriu. Mas então ela falou algo que cortou meu coração.

— Nós vamos viajar com o papai! Ele disse que iríamos para Budapeste, mas eu disse que queria a Suíça então ele disse sim e... PAPAI! — ela simplesmente gritou e correu para perto do pai.

Era dilacerante a dor no meu peito. Vê-la ali, agarrada a ele, tão feliz e radiante. Oh céus, como isso me machuca. Saber que fui tão fraca, medrosa. Não ter tido forças para protegê-la desde o início. Machuca tanto.

Agora estamos aqui, nessa maldita casa esperando o nosso transporte para um aeroporto clandestino. Abraço minha menina e, mesmo sentindo todo meu corpo doer, não a largo de jeito nenhum.

— Quando chegarmos, podemos ir tomar banho na piscina? — minha bebê pergunta inocentemente. Sorrio disfarçadamente.

— O que você quiser, meu amor — respondo lhe dando um beijo na testa.

Christopher apareceu vestido num termo escuro, os cabelos alinhados e o porte forte de sempre. Ele não tinha mudado nada. Seu sorriso ao nos ver é quase doentio.

— Nosso transporte está pronto, levantem e vamos para os carros — ele diz pegando uma das malas no chão.

— Com cuidado, June — ajudo minha filha a entrar no enorme carro, sentando ao seu lado e, com desprezo, vejo Kit de sentar do meu. Seus dedos asquerosos se atrevem a ficar em cima da minha coxa. — Tire suas mãos de mim, agora.

— Se não calar a boca, eu as tiro. Mas será para bater na sua carinha — rugi, trazendo consigo ondas de arrepios em mim; de puro e completo medo. Pois sabia que ele realmente faria isso.

Promisse-me Onde histórias criam vida. Descubra agora