thirty-ninth

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NOTAS INICIAS:

COMO PROMETIDO, EIS MEU BÔNUS *-*

Gente, só queria dizer que eu to com o coração doendo porque acabei de terminar o epílogo ;-;

Emília Clarke como Lumma Jorgina

Perdoem os erros e espero que gostem mesmo desse cap tanto quanto eu gostei<3


Third Person

Condado de Fremont, Colorado — EUA. 23 de dezembro de 2017. 15h19min

ADX, ala psiquiátrica.

A batida de caneta sob o metal da cadeira deixava Christopher nervoso. E a medida que a mulher a sua frente percebia isso, um sorriso nascia em seu rosto. Então ele tem sentimentos? Pensou divertida. A mulher morena adorava provocar diferentes sensações no detento. No começo, o mesmo era sempre frio, quieto e sem expressões. Mas Lumma Jorgina conseguira, aos poucos, irritar o moreno, o fazer rir de suas piadas sem graça e até mesmo falar. Semanas para tal feito, mas ela conseguira.

Já o moreno, não via a hora da maldita doutora o liberar. Ele odiava o sorriso cínico dela. O jeito doce que ela tinha com ele. Simplesmente não suportava. E as dores que seu corpo tinha, marcas das porradas que levava dos guardas, gritavam por alívio. Christopher sabia de onde vinham as ordens, e sorria ao lembrar da mulher que criou. Sua garota estava segura até sua volta, pensava.

— Christopher? — o olhar escarlate se voltou para ela, fazendo Lumma respirar fundo. Na primeira vez que o vira, podia jurar que até suas células se arrepiaram, ele era assustador. — Como foi o seu dia?

— Isso é sério? Todo inferno de dia eu tenho que olhar na sua cara, ouvir sua maldita voz e ainda me pergunta como foi meu dia?! — rosnou. Ele não a suportava, definitivamente. Primeiro, porque ele não era louco, portanto qual era o objetivo dessa vaca de cabelos escuros e olhos azuis? Segundo, a bonitinha era expressiva demais, suas sobrancelhas grossas se moviam de um jeito que o deixava inquieto. E a voz doce... inferno, ele odiava com todas as forças! Tudo nela o causava incômodo absurdo.

— Como foi seu dia, Christopher? — perguntou Lumma novamente. Ela já estava acostumada aos insultos. Ele não era o primeiro nem seria o último.

— Eu te odeio — resmungou o homem, massageando suas têmporas. — Odeio você.

— Não vai me contar o que houve hoje? No almoço, o que comeu?

— Marmita de pobres — ela sorriu. O Maldito tinha se rendido.

— E por que sempre chama as coisas com pobre no meio? — dessa vez, ele sorriu.

— Porque são de pobres.

— E você é o quê?

— Sou um Blanche. Nasci e vou morrer rico, mesmo que minha empresa inteira pegue fogo, os tataranetos da minha filha ainda serão podres ricos — riu de lado. Ele sentia falta de June Rain, sua pequena princesa.

— Sim, você ainda é um Blanche, mas não é rico. Não mais. E sua sobrinha, ela sim é rica — contrariou a doutora. O seu trabalho é ajudá-lo a superar a fase "minha irmã e sobrinha são minha mulher e filha", mas era difícil quando o moreno se recusava a falar sobrinha e irmã.

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