thirty-first

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NOTAS INICIAIS:

Vocês não devem saber mas dia 31 de outubro foi meu aniversário eeeee\○/ ai eu viajei com minha família e ficamos mais de duas semanas fora. Eu decidi que não ia escrever nada durante esse tempo, simplesmente iria tirar ele pra relaxar, e foi o que eu fiz. E galera, a criatividade deu uma relaxada boa kkk

Enfim, voltei e to trazendo um capítulo que vai mudar o curso de tudo, e eh isso aeh

Third person

Seattle, Washigton — EUA. 18 de julho de 2017. 00h47min.

Enzra's Bar.

Milene gargalhava enquanto Ártemis terminava de contar a péssima cantada nerd que ela havia recebido na Comic Com do ano passado.

— Aí enquanto eu estava na fila do painel da Disney, um nerd gato, porém estranho, chegou em mim e falou "Você não é Afrodite mas me tirou os “ares” com os “seus” lindos olhos" — Cora cuspiu o líquido vermelho, engasgando em meio a risada escandalosa. As demais gargalharam ainda mais.

— Meu Zeus — Taylia riu. — Ok, Ok, minha vez certo? — as outras garotas concordaram, bebendo dos seus copos grandes com vodka. — A cantada mais escrota que recebi numa Comic Com foi de uma mulher; queria que você fosse meu mouse, pra eu poder passar a mão em você toda hora. 

— Socorro — gritando, Delilah quase caiu do sofá rindo. Seus pés estavam descalços, seu vestido amarrotado e os cabelos desgrenhados. Quem olhasse diria que seu estado estava deplorável.

As outras não ficavam para trás.

Faziam meia hora que haviam ficado completamente bêbadas, rindo de conversas bobas e brincadeiras infantis umas das outras. O barman ria das 4 mulheres loucas, gargalhando de forma escandolosa, mais ainda sim mantendo uma certa classe de quem fora criado em bons lares. Riquinhas que gostavam de uma farra, pensou o homem lhes servindo mais vodka.

— Sabem o que mais me dói? — a ruiva, num sussurro alto, chamou a atenção das outras. — A falta de ter alguém na cama, pra me abraçar e beijar enquanto vemos um filme terrivelmente clichê com sorvete.

— Eu também, mesmo com Saint e eu termos namorado por tanto tempo, não era ele quem me fazia querer isso — resmungou, enconstando a cabeça ao lado do copo no balcão. Milene a confortou. — Por que é tão difícil amar alguém que não nos quer?

— Ártemis — Taylia arfou de tristeza ao ver a loira chorar baixinho.

Era a primeira das meninas na noite a demonstrar sentimentos fortes. Inferno! Machucava sentir isso.

— Dói, dói muito — fungou e abraçou a morena que a confortava. — Eu odeio ele, Lene.

— Eu sei, eu sei — Delilah sussurra contra seus cabelos. Ela havia visto a maldita mensagem, também o odiava.

Quem mandava mensagens com fotos dele com outra? Por Deus, ele era um maldito filho da puta.

— Já sei! — Cora gritou do nada, assustando as meninas que estavam tentando consolar a loira. — Vamos nos vingar desse otário.

— E como faremos isso se ele mora no Canadá, gênio? — Taylia riu.

— Simples, vamos agora mesmo numa balada, jogamos Ártemis para o primeiro gostoso na pista, tiramos fotos e mandamos pro e-mail dele — disse com um sorriso maldoso nos lábios.

— E por que no e-mail? — Milene já desconfiava o porquê, apesar da pergunta.

— Homens como ele, costumam a olha o e-mail assim que chegam no trabalho. É inevitável ele não olhar. Mandamos pelo e-mail de alguma de nós que não seja a Ártemis e pronto; ele já viu.

Promisse-me Onde histórias criam vida. Descubra agora