I - Fascista

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N/A: OIOI

Finalmente estou postando isto! Então, gente, este projeto meu é muito antigo. Tive o plot ainda este ano, por meados de abril/maio, mas resolvi postar somente quando tivesse uma quantidade considerável de capítulos para não atrasar as atualizações. Bom, amigos, eu estava bem cansadona de esperar que eu terminasse uns, não sei, 20 capítulos, portanto resolvi postar agora. No momento, tenho 6 capítulos prontos, mas irei adiantar minha pessoinha para fazer mais (sim, eu demoro bastante para escrever).

Eu tive esse plot quando vi fotos do Jun e do Minghao no aeroporto. Se eu não me engano, foi a primeira vez que o Minghao apareceu de mullet preto (as fotos da capa). Quando eu olhei a roupa dele, pensei "parece um estudante de humanas" enquanto o Jun lembrava muito o CEO de uma empresa. Aí pensei "por que não?" e cá estou eu, risos.

Darei alguns avisinhos antes de começarem a ler.

1- é uma fanfic de comédia, então, obviamente, colocarei piadas zombando das ideologias de ambos os personagens principais. Deixo logo claro, no entanto, que sou de esquerda, ou seja, querendo ou não, vou acabar favorecendo mais o lado do Minghao do que o do Jun.

2- Minghao e Jun vão demorar bastante para namorarem, tenham paciência KKKKK eu não gosto de fazer coisas rápidas, quero desenvolver cada detalhe, por isso creio que será uma longfic.

3- não sou a pessoa mais profissional ao escrever comédia, um gênero ao qual não me adapto tão bem como o faço em categorias como terror ou drama. Porém, tentei o máximo possível, TENTEI MESMO, e me desculpem se não estiver, de fato, engraçado. É exatamente por isso que peço a compreensão de vocês: tentem imaginar milimetricamente cada cena, por favor. Talvez isso ajude.

4- a fic terá muitos diálogos. Espero que não fique maçante.

BOM, É ISSO. Boa leitura pra vocês, nenéns!

Passei dois de meus dedos no pó colorido e os levei ao rosto, registrando duas listras de cor vermelha em ambas as bochechas. Pus uma bandana da mesma cor ao redor da cabeça, ajeitando o cabelo; eu poderia protestar, mas não iria com o cabelo bagunçado. Arrumei o mullet, abrindo um sorriso convencido, pronto para fazer o que tanto queria. Eram, aproximadamente, quatro da tarde, o sol brilhava com tamanho fervor fritando as ruas de Seul. Admito que estava quase derretendo, mas não era por conta do clima, e, sim, por outro fator, também conhecido como o homem que estava encarregado pelo comando da manifestação. Ele me fazia pegar fogo, não disse por onde.

— Para de olhar a bunda do cara e me ajuda. — Siyeon, uma colega, reclamou.

— Não estou olhando para a bunda dele. — encarando a bunda dele, disse.

— Apenas me ajude. — ela estendeu a faixa e virou-se de costas assim que peguei o item de sua mão. Amarrei a bandana em sua cabeça, ainda tendo os olhos vidrados nas nádegas durinhas daquele macho.

O relógio apontava às quatro da tarde, o Sol parecia derreter a Terra, e eu tinha faltado à aula somente para protestar contra o prefeito de Seul, aquele vagabundo. Meus professores me deram broncas inúmeras vezes devido às faltas frequentes, mas, cara, faltar é um negócio meio louco. Quando você começa, não consegue parar mais. Outro aspecto que me impedia de ir à faculdade diariamente podia ser baseado apenas em uma palavra: revolução.

Parei de devanear quando Siyeon me deu um tapa na nuca, pedindo que eu prestasse atenção. Fiz massagem no local atingido, praguejando enquanto as pessoas se agrupavam, levantando placas e garrafas em chamas. Não demorou muito para que todos começassem a calcorrear, deixando-me estonteantemente animado. Proferíamos palavras contra o governo hipócrita e mentiroso do prefeito, alguns até xingavam. Sentia-me como um bolchevique tentando tirar a burguesia do poder na Segunda Revolução Russa.

Separados por uma foice e um marteloOnde histórias criam vida. Descubra agora