"For all of the innocent things that I doubt"

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Capítulo dedicado a SabrinaCarpenter120 e BeatrizAntunes19 duas leitoras sempre presentes que têm fics fantásticas que tocam em assuntos sensíveis mas bastante importantes e que deviam ser abordados mais vezes <3

Um ano já se tinha passado e nenhuma notícia à cerca de Maya tinha sido confirmada, muita gente acreditava que ela já estava morta, outros afirmavam que ela tinha desaparecido por livre vontade e só os mais chegados é que acreditavam que ela estava presa e a ser forçada a ficar, ninguém queria acreditar que ela tinha ido por vontade própria ou no pior, que ela já estava morta, todos ainda tinham esperanças que ela voltaria.... Já pouca gente estava realmente importada com ela, agora o problema era outro... Blackhood...
Muita coisa tinha mudado na cidade, Betty namorava agora com Shawn, era novo na cidade, tinha chegado recentemente, eles eram completamente opostos mas entendiam-se perfeitamente, era quase impossível falar de um sem pensar no outro. Veronica e Archie finalmente começaram a namorar, foi um pouco antes do pai do Archie ser baleado, foi uma situação assustadora, Archie pensava que iria perder o pai... Outra pessoa que também tinha voltado dos mortos fora o pai da Veronica, esse tinha voltado para atormentar, em pouco tempo conseguiu alterar a cidade toda e fazer com que as melhores amigas se separassem mas B e V são unha com carne, então rapidamente fizeram as pazes.
Os únicos se sofriam verdadeiramente eram Toni e Jugh, toda a gente os tentava animar mas era quase impossível, ambos se sentiam extremamente culpados. Sophie já tinha conseguido esquecer essa culpa, encontrou um rapaz excelente que a fez perceber isso. Atualmente não se encontrava na cidade, tinha ido a New York apoiar Riles pois a mãe de Maya não tinha conseguido aguentar com a dor de perder a filha e decidiu dar fim à sua vida, era o que toda a gente pensava mas Maya sabia que não era verdade, isso tinha acontecido por ela ter desrespeitado Lucas e ele fizera isso como maneira de a fazer submissa, a partir daí o seu ódio por ele aumentou e a decisão de matá-lo era mais que certa.
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#Maya pov's#
Era hoje o dia que eu tanto esperava, já se tinha passado uma ano e eu já não aguentava mais esperar, sentia nojo de tudo que já tinha feito para voltar a ter a confiança dele mas eu tinha conseguido e agora não iria deitar nada a perder, o plano era perfeito. Vesti uma langerie vermelha e o meu robe e peguei numa faca sentando-me eu cima dela na cama para ele não reparar nela, também peguei em alguns cremes e fingi que me hidratava, a cor vermelha iria chamar-lhe a atenção então a faca estaria bem disfarçada. A hora de chegada era sempre a do costume então só teria que esperar 10 minutos para ele entrar em casa, deveria vir exausto como sempre então isso ajudaria a deixá-lo mais distraído.
Como previsto em menos de 10 minutos ele tinha chegado e vinha completamente esgotado, a gangue atual dá-lhe muito mais trabalho devido a que aqui no Texas as pessoas não são muito inteligentes, ou pelo menos os membros não são, sim nós viemos para o Texas devido a que metade da família dele vive aqui então é muito mais fácil para ele me controlar e quanto mais longe de Riverdale melhor.
-Querido estás outra vez completamente esgotado.- dizer aquela palavra dava-me completamente nojo mas tinha que ser para o conseguir enganar. Sempre que fazíamos algo íntimo eu pensava em Jugh e imaginava que era ele no lugar, foi assim que eu consegui aguentar este ano inteiro mas já estou farta de ser sempre ele a controlar, agora no único sítio que ele vai poder controlar alguma coisa será no inferno.
-Nem me digas nada amor, aqueles gajos parece que só têm areia onde supostamente deveria estar o cérebro.- eu sorri para ele mas, no meu interior, espancava-o por me ter chamado de amor, se fosse possível já lhe tinha cortado a língua.
-Não te rales com isso, deita-te aqui ao meu lado que eu faço-te uma massagem e isso já passa.- sorri novamente, desta vez de verdade porque era a única que sabia no que iria acontecer a seguir, ele estava a cair que nem um patinho, sinceramente até agradeço essa sua estupida personalidade convencida, porque ele pensa que me tem na mão então baixa completamente a guarda. Antes de se deitar completamente de costas deu-me um sorriso perverso, o que me só fez querer pear logo na faca mas contive-me.
Subi para cima dele fazendo com que não se conseguisse mexer muito e aproximei os cremes e a faca, fazia uma pequena massagem e ele já estava completamente relaxado.
Com uma mão continuei a massajar e com a outra peguei na faca.
-Vou por um pouco de creme para ajudar.- disse para ele não suspeitar de nada, o que foi que aconteceu e, num movimento rápido, espetei-lhe a faca na artéria aorta, não tinha como ele fugir, é um ponto fatal.
O sangue espirrava todo para cima de mim mas eu não me importava, devia ser por ajuda do ódio acumulado ao longo deste ano devido a tudo o que ele fez e me obrigou a fazer.
-TU NEM SABES O QUANTO ESPEREI POR ISTO, FORAM MESES DE SOFRIMENTO, ANOS, FINALMENTE.
Tu mereces-te isto tudo, até merecias uma morte muito mais dolorosa, pena que não deu.- dizia enquanto ele olhava para mim com um olhar de súplica, aquele olhar estava-me a dar imenso prazer, vê-lo assim estava-me a deixar estranhamente feliz.
-Tu matas-te a minha mãe, afastaste-me dos meus amigos e pensavas que eu ia ser sempre tua submissa? Estavas muito enganado. Espero que ardas no inferno.- acabei quando vi os seus olhos a fechar-se.
🥀
Calmamente tomei um banho, arrumei todos os meus pertences e todo o dinheiro que Lucas tinha naquela casa e pus no carro. Acendi um monte de fósforos e deixei-os cair em cima das cortinas banhadas em gasolina. Rapidamente sai de casa e meti-me no carro, afastei-me um pouco e vi aquilo tudo a acontecer. Nós vivíamos muito afastados então ninguém iria reparar e eu seria a pobre mulher que voltou do shopping e encontrou a casa assim, o marido iria estar tão carbonizado que mal daria para identificar que tinha sido assassinado e a arma do crime teria desaparecido....
Encontramo-nos no inferno Lucas.
Riverdale, Jugh estou de volta...

Palavras: 1100

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