Epílogo

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Devido a imprevistos técnicos este capítulo está diferente dos outros pois foi feito no computador e não no telemóvel.

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Resolver tudo com a polícia ainda demorou algum tempo, estava a ver que aquilo nunca mais acabava, estava farta de fingir ser a triste viúva que amava muito o seu marido sendo que eu só o queria ver morto.

Mas finalmente tudo estava resolvido e eu poderia voltar para o sítio de onde nunca devia ter saído: Riverdale. Não conseguia mais esperar.
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Era de noite quando cheguei à tão aclamada cidade que eu tanto amava. Aquela placa trazia-me tantas memórias, muitas delas incríveis, outras nem tanto.
Não teria local para ficar visto que a minha mãe já não vivia mais aqui e, por isso, decidi fazer uma pequena visita a Toni, eu sabia que ela tinha quartos extra e também eu estava a morrer de saudades dela. Só espero que ela não se tenha esquecido de mim, não a julgo por isso, toda a gente deve achar que eu já estou morta e já deve ter superado, ainda por cima anda um assassino à solta, são muitas coisas para pensar, esquecem-se das mais banais e eu até aceito isso, aceito que toda a gente me esqueça exceto Jugh, Archie, Toni, Riley e Sophie, isso seria uma facada.

Acredito que ela deva ter ouvido o barulho do carro ou ter visto a luz do carro, só sei que quando ela abriu eu fiquei sem reação, ficamos algum tempo nos encarando, tempo que parecia horas, até que ela saltou para cima de mim e sussurrou o meu nome.

-Eu voltei Toni, para ficar...- disse quando a abraçava e tentava conter as lágrimas que não paravam de cair, eu tinha voltado para casa...

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Ficamos a noite toda a conversar, ela contou-me o que se passava na escola, na cidade e, principalmente, o assunto sobre o Blackhood, ele já tinha feito muita coisa com os meus amigos e eu não conseguia conter o meu ódio por ele, eu iria acabar com ele, como tinha feito com Lucas... Ninguém faz os meus amigos sofrem e sai impune.

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Estava tão ansiosa para me encontrar com o resto, principalmente com Jugh, depois de saber que ele e Betty tinham acabado não me iria sentir tão culpada em relação ao que eu tinha planeado fazer. 

Troquei de roupa e vesti o meu casaco, o casaco que eu tanto amava, o casaco que simbolizava a minha família, foi por eles que eu voltei e foi a pensar neles que eu consegui fazer e aguentar aquilo tudo... As serpentes. 

Decidi passar primeiro pelo bar antes de ir para a escola, tinha que saber como FP estava, tinha tantas saudades dele, ele é como um segundo pai para mim, além de ser o líder do gangue. Quando cheguei lá toda a gente ficou parada a olhar para mim, pois é, era como se eu tivesse voltado dos mortos. Continuei o meu caminho até ao palco do bar, onde estava FP, ele ficou parado a olhar para mim até eu saltei para cima dele e o abracei, ele correspondeu e gritou para todos ouvirem.

-A NOSSA QUERIDA SERPENTE VOLTOU, VAMOS CELEBRAR.- e depois disto só ouvi toda a gente a gritar com as bebidas para cima, eu só conseguia sorrir e perceber o quão sortuda eu era por os ter, por serem a minha família, por pertencer a algum sítio. Fiquei lá algum tempo mas eu tinha que ir para a escola, havia mais pessoas que eu precisava ver, tinha que voltar à rotina. Dirigi-me à minha mota, FP veio comigo, quando eu ia a colocar o capacete ele sorriu para mim e disse:      -É bom ter-te de volta miúda, muita gente sofreu com a tua ausência, vai ter com eles.- acenei-lhe com a cabeça e dirigi-me a todo o gás para a escola, já tinha perdido muito tempo, teria muito tempo perdido para repor.

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Quando pus o pé dentro daquela escola toda agente ficou a olhar para mim como se eu fosse uma assombração. Tinha só dado cerca de 2 passos quando um ser saltou para cima de mim e deu um grito, que quase me deixou surda. 

-Também tive saudades tuas Sophie, pessoal, tive muitas saudades.- abraçamo-nos todos em grupo, o meu grupo. Nem tinha reparado que as saudades eram assim tão grandes, estava a falar com todos até que a Riley aparece à minha frente, espera, o que ela faz aqui? E Farkle também?

-Antes que digas alguma coisa, nós mudamo-nos para aqui, eu estava sempre é espera do dia em que voltarias e eu sabia que isso ia acontecer, por favor nunca mais desapareças Maya, não imaginas a dor que isto foi para todos nós mas, principalmente para Jugh....

-Como assim? O que é que se passa com o Jugh? Riley....

-Tem calma Maya, ele não sai da sala do jornal, anda sempre sozinho e sente-se culpado.

-Eu vou agora falar com ele e que ninguém me proíba.

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Cheguei à porta da sala, respirei fundo e ganhei coragem para abrir a porta.

-Não sabes ler, pedia para não incomodar.

-Uou, é assim que se trata alguém que voltou de regressar?

-Esta voz.... Maya?- quando ele se virou saltei-lhe para o pescoço e beijei-o, como sempre queria ter feito mas nunca tive coragem. Ele ficou sem reação, na verdade fiquei com um pouco de medo da reação dele, talvez tenha estragado a nossa amizade.

-Desculpa eu não devia ter feito isto...-antes de conseguir acabar ele interrompe-me com um beijo, foi a minha vez de não saber o que fazer.

-Maya também eu queria fazer isto, percebi que te amava quando reparei que não conseguia viver sem ti, foi um ano horrível Maya, eu não queria pensar no pior e...e...-abracei-o antes dele acabar.

-Eu estou aqui Jugh e estou bem, não te precisas de te preocupar mais com o Lucas, ele está morto e eu voltei para ti Jugh, vamos aproveitar o tempo juntos e esquecer isso.- ele sorriu para mim e voltou-me a beijar, podia habituar-me a isto...

-Eu amo-te Maya.

-E eu a ti Jughead Jones.- sorri e abracei-lhe.

O resto do dia foi incrível, eu ainda não acreditava que finalmente a minha vida estava nos eixos, bem era o que eu pensava até receber uma mensagem: "Como foi acabares com o teu maior pesadelo com as tuas próprias mãos?" 

Palavras: 1067

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