Capítulo 27

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Então.... Vamos ao capitulo??? Enquanto vocês leem a autora que vos escreve foi para as colinas ok? Até a próxima semanaaaa.....bjks...

Ps: Só para deixar nos altos que eu leio todoss os comentários... ok... e amo todos...


HUGO.


Lembro-me exatamente do dia em que batemos os olhos em Yago pela primeira vez

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Lembro-me exatamente do dia em que batemos os olhos em Yago pela primeira vez. Estávamos com medo, confesso, seria nossa última cartada se a adoção não desse certo tentaríamos nos conformar com o fato de que não teríamos filhos.

Clô, como era chamada, nos recebeu naquela casa com um imenso sorriso no rosto e aquilo de alguma forma acalmou nossos corações.

Depois de nos explicar tudo que precisávamos saber ela nos levou para conhecer as crianças. Não tinha muitas e eram todas bem cuidadas e apesar de nos encantarem foi o chorinho de Yago que nos deixou alarmados e nos levou até o berço onde ele estava. Foi amor a primeira vista, e foi ele que nos escolheu e não nós a ele .Ainda que fosse um bebê, parecia saber que ele preencheria o espaço vazio da nossa vida!

Quando irmã Clô percebeu nosso encanto tratou de coloca-lo em nosso colo e contar que ele tinha chegado ali naquela semana e que na verdade havia sido deixado ali. Não tivemos mais duvidas do que queríamos e tratamos de fazer o necessário para que aquela adoção saísse o mais rápido possível. Aquela irmã fez de tudo para que pudéssemos adotá-lo e eu até pensei muitas vezes que ela conhecia a mãe biológica, a impressão que eu tinha que ela queria que ele fosse adotado por nós por algum motivo.

— Obrigado por tudo! — Disse a ela que estava radiante pela nossa conquista. — A senhora nos ajudou muito.

Sofia foi em sua direção e a abraçou forte.

— Não precisa agradecer! Tenho certeza que serão excelentes pais! — enxugou as lágrimas de Sofia.

— A senhora me desculpe a indiscrição, mas conhece a família do meu filho? Os pais biológicos? — Não resisti. Eu precisava saber.

— Digamos que tenho um carinho muito especial por essa criança. — Olhou no fundo dos meus olhos. — Fique tranquilo você não tem com o que se preocupar. Apenas curta o que a vida está te dando de presente.

Eu apenas assenti e me obriguei a concordar com ela. Nada tiraria nossa felicidade.

Mal sabíamos que anos mais tarde eu estaria onde estou hoje.

A caneta batendo na mesa sem parar mostra a minha inquietação. Era mais um dia sem a Juliana. O décimo pra ser preciso. O telefone em minha mesa toca chamando minha atenção.

— Sim.

— Senhor, Juliana insiste em falar por um momento. — Minha secretária gagueja talvez temendo uma bronca.

Curando Feridas ( Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora