Capítulo 37

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Boa Tarde.... Vamos de capitulo? Quero apenas avisar que sou apenas a pessoa que digita cada palavra ditada por esses personagens que vez ou outra tomam as rédeas da História ok?

Quaisquer reclamação façam com eles, e não com a autora que vos escreve.... No mais fiquem bem... Volto na próxima semana.... Beijokas....


Marina

Ele não devia ter feito o que fez!

Depois de tantos anos o servindo, cuidando de seu filho, o mínimo que eu merecia era a chance de mostra-lo o quanto eu o amava. A culpa de tudo que aconteceu é daquela mulher que veio do inferno para perturbar a vida de paz que eu tinha.

Tudo estava no mais perfeito lugar, Yago era como se fosse meu filho e Hugo o amor da minha vida. Eu sabia que mais dia menos dia ele entenderia que única que devia estar ao lado dele era eu. Mas tudo desmoronou e tudo que sonhei e planejei ruiu.

A única coisa que fazia sentido em minha vida era ele e se eu não o tinha, então a vida já não servia para nada. Ele não podia dizer que não tentei evitar.

Quando ele me demitiu sai daquela casa sentindo o peso do mundo em meus ombros. Eu teria que voltar para aquele lugar de merda. Aquela casa pobre e cheia de coisas que eu fazia questão de esquecer.

O meu irmão, aquele imbecil, me recebeu cheio de ironias e jogando todo o lixo que havia dentro dele em cima de mim.

­— O que é que está fazendo aqui? Lembrou que tem um família, ah, ia me esquecendo, sua família não sou eu e sim, aquele cara que você sempre arrastou um caminhão cheio, só para mendigar um olhar que seja. — Ironizou.

— Cala a boca! Isso não te diz respeito. — vociferei.

— Claro que diz! Se veio de mala e tudo é que perdeu aquilo que você achava que tinha! Uma vida com mordomia e segura. — Sorriu.

Soltei uns palavrões.

— Não quero saber o que você acha. Vou ficar aqui, mas pode ficar tranquilo que vai ser por pouco tempo. — sorri sentindo a esperança invadindo o meu coração.

— Cara! Já li tudo! Você enfim conseguiu dormir com o cara e ele meteu o pé na sua bunda! Mari, eu te avisei que ele não era pro teu bico.

Abri a boca para responde-lo, mas me senti cansada demais de tudo que eu estava vivendo. Apenas dei de ombros e fui para aquele cubículo que se dominava de quarto.

Os dias se passaram e eu tentei me aproximar de todas as formas, mas, fui afastada de alguma forma. Ainda que ele tenha me atendido algumas vezes e respondido sim, algumas mensagens, a negativa sempre foi presente em suas respostas. Por fim ele não estava me atendendo e nem respondendo as minhas mensagens.

Um dia a saudade estava me sufocando e o dedo no ícone de ligar no celular não parou. Acho que na vigésima ligação ele resolveu me atender. O que eu senti ao ouvir sua voz é algo que eu queria poder explicar, mas não posso.

— Marina? Por que tanta insistência? — Ele atendeu e ainda que sentisse uma raiva contida em sua voz não deixei de sorrir.

— Meu amor? Não sabe o quanto eu precisava ouvir sua voz! Estou com tanta saudade que parece que vou morrer. — atropelei as palavras na ânsia de dizer o que eu queria.

— Acho que fui bem claro em nossa última conversa e em várias mensagens.

— Você não está pensando direito! Ninguém te conhece como eu! Eu sim sei como fazer você feliz meu amor.

Curando Feridas ( Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora