Capítulo 36

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PS: Amores está sem revisão ok? Por favor ignorem os erros....

Hugo.

Já tinha uns trinta minutos que eu estava na mesma posição. De lado sobre meus cotovelos admirando ela dormir. Eu nunca me cansaria de olhar. O lençol fino sobre seu corpo nu me fazia esquecer de tudo e de todos. Era como se existisse apenas aquele quarto e nós dois.

Eu não me cansaria nunca de admirar sua beleza. Ainda conseguia sentir minha carne trêmula cheia de expectativas! Teria que esperar quanto tempo mais até que ela acordasse? Meu corpo a desejava. Mexo-me na cama tentando aliviar a dor que sentia devido a posição em que me encontrava quando me deparei com seus olhos azuis me encarando. Sorri.

— Desculpa! Não queria acordar você. — A beijei.

Suas mãos passearam em meu cabelo e ali era exatamente o lugar que eu queria estar.

— Bom dia! — sussurrou. — Há quanto tempo está acordado.

— Hum, tempo o suficiente para decorar cada parte do seu rosto.

Juliana levanta o lençol e cobre o rosto. Acho o seu gesto engraçado.

— Não é justo Hugo. Não quero nem ver a situação em que está meu rosto.

— Lindo como sempre! — A puxo e coloco minha cabeça para dentro do lençol. Distribuo vários beijos em seu corpo até chegar a sua boca. Ela solta um gemido. Meu corpo sobre o dela não dá chances para ela escapar.

— Hugo... prec...— A interrompi com um beijinho. — precisamos trabalhar.

— Não quero trabalhar. Quero passar o dia com você. Ainda não matei a saudade.

Ela envolve meu rosto com as duas mãos.

— É uma proposta tentadora, mas não sei se você sabe, não sou rica e preciso muito de cada hora que passo trabalhando! — Ela me dá um beijo casto e sai de meu poder. — E além do mais você precisa ir ver Yago. — Diz já colocando um roupão.

Fico a encarando.

— O que? Não vai se levantar?

— Precisamos decidir quando vamos conversar com Yago. Falamos nós dois? Fala você? Eu? — era uma questão a decidir. Tinha que preparar o terreno com ele, apesar de saber que meu filho era louco na Juliana, não sabia qual seria a reação em saber que ela era a mãe biológica dele. Seria no mínimo estranho essa informação na cabeça dele.

Juliana prendeu o cabelo em um coque e sentou- se na cama.

— Tenho medo! Muito mesmo! E se ele não me aceitar? Quer dizer, não quero que ele me chame de mãe, e nem quero chegar atropelando as coisas, mas quero ir devagar, apesar de que já cheguei bagunçando tudo neh! Mas estou nervosa... também acho que...

— Shiiii..... — A abraço. — respira. Vai dar tudo certo. Estamos todos no mesmo barco. Falarei com ele. Temos a vantagem dele ser louco em você! Contarei e ai veremos qual será os próximos passos ok?

Ela solta o ar e aperta o quanto pode seus braços em volta do meu pescoço.

— Obrigada! Quando vai contar a ele?

— Hum... Meu dia hoje está cheio. Não se preocupe, não demorarei. Encontrarei o momento certo.

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— Hugo, Álvaro ligou avisando que vem para reunião com os proprietários do Florence II, e pediu para que o horário fosse alterado para uma hora mais tarde. Estava esperando você para confirmar a mudança.

Curando Feridas ( Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora