Bom dia amores!!! è domingo, e que cheguei com mais um capitulo. Sei que demorei, mas tive um leve bloqueio somado a volta do trabalho, que me cansa ao extremo. Obrigada a todos que ainda estão por ai. Beijokass...
PS. Está sem revisão amorecos!! Ignorem possíveis erros.
Hugo.
Se tem uma coisa que me desnorteia é saber que algo aconteceu com o Yago. Ele é o meu equilíbrio e só de imaginar minha vida sem ele eu perco o chão. ]
Quando Marina me ligou e pediu que eu fosse para casa por que estava ardendo em febre eu sai correndo .Juliana insistiu para dirigir mas eu não deixei. Não sei dizer como eu cheguei em casa e acho mesmo que eu dirigi no automático, o quanto antes eu chegasse, mais rápido eu veria meu filho e o protegeria. A vida já tinha me levado Sofia e eu não me vejo sem minha outra metade.
Juliana me deixou bem mais tranquilo. Todo tempo ela dizia que ia ficar tudo bem. Ao chegar em casa me deparei com Yago delirando tamanha a febre.
— Hugo, ele acordou hoje cedo e já estava um pouco febril. Eu preferi não medicar e esperar. Mas agora, de repente e febre subiu muito — marina diz afoita.
— Há quanto tempo ele está assim? — Minhas mãos no corpo de Yago constatou a febre.
— Não tem muito tempo. Te liguei assim que a febre subiu.
Olhei para Juliana e ela tentou me tranquilizar com o seu olhar. Decidi então pegar Yago e leva-lo ao médico. Não podia ficar esperando para ver o que ia acontecer. Pego meu filho em meu colo, e antes que eu siga porta a fora sinto a mão de Juliana em meu braço me impedindo de prosseguir.
— Deite ele aqui Hugo. Você precisa abaixar a febre dele primeiro. Antes que ele tenha uma convulsão. — A voz dela além de me acalmar me passou segurança. — Marina, pegue, por favor, umas toalhas e uma bacia com agua fria. Coloque também um pouco de álcool na água.
Deitei meu filho no sofá com o coração a mil, mas incrivelmente confiante de que aquela mulher que chegou na minha vida atropelando tudo sabia o que estava fazendo. Marina me olhou como se quisesse autorização para fazer o que Juliana havia pedido e apenas um olhar ela seguiu e foi pegar o que tinha lhe sido pedido.
— Não se preocupe Hugo. Eu sei o que estou fazendo. — ela me disse enquanto escorria sua mão nos cabelos claros de Yago.
— Não estou preocupado. Na verdade estou surpreso com a sua atitude e prática.
— Bem, acho que o fato de acompanhar várias crianças com febre no orfanato me ajudou. — Ela diz com ar tristonho, e o que fica gravado na mente é a palavra "orfanato". Sei que o olhar curioso estampado no meu rosto a incomoda. — Sei que está curioso, pode ficar tranquilo que conto para você essa parte da minha vida depois. Agora o que importa é baixar a febre do Yago.
Marina voltou com a vasilha cheia de agua e as toalhas. Rapidamente Juliana começou a molhá-las e de uma forma carinhosa começou a passar na testa de Yago. De uma forma surpreendente meus batimentos cardíacos foram se normalizando. Ver a segurança de Juliana fez com que eu me acalmasse.
— Desculpe-me Hugo. — A voz de Marina soa no silêncio da sala. — Mas acho que devíamos levar ele ao médico. Não confio apenas nessas toalhas e agua fria não. — O olhar de afronta para Juliana me irrita.
— Não se preocupe Marina. Eu confio em Juliana. Além do mais você devia ter me ligado assim que Yago apresentou estar com febre, afinal, as ordens de que qualquer coisa que aconteça com Yago eu deva ser avisado é a mesma, não mudou. Posso saber o que houve para que eu não fosse avisado? — Sei que minha cara agora é a de poucos amigos.
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Curando Feridas ( Hiatus)
RomanceJuliana sempre foi expert em usar máscaras, afinal, eram nelas que ela podia se esconder. A sua defesa sempre foi não deixar suas fraquezas e dores a mostra. Ela sabia que não podia se mostrar fraca, e apesar de todo o esforço, e depois de anos enja...