Capitulo 32

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Boa tarde amorecos!! Eu não sei vocês, mas a tia Aline aqui sentiu saudades!! 

Acharam que eu não voltaria neh? Posso demorar, mas sempre volto das cinzas... rsss

Amores perdoem a demora, mas estava organizando algumas coisas para o final do livro, e bom estamos de volta!!!

Voltaremos com as postagens normais ok? Sabados ou domingos!!

Em comemoração a volta teremos dois capitulos ok? 

Votemmm, comentem muitooo, que que amoo... mesmo que muitas vezes não responda os comentários leio todoossss...

Ps. Amores, capitulos não estão revisados, ou revisava ou postava, então neh.... desculpem os possiveis erros..


Beijokas...




Juliana...


Eu me sentia como aquele celular. Quebrada e aos meus olhos sem nenhum conserto. Eu já havia aprendido que tudo na vida tem consequência, e mesmo que a gente saiba disso muitas vezes não tomamos cuidado com nossas atitudes. Eu estava cansada de dar passo a passo e não chegar há lugar algum. Sabe aquela sensação de que quando uma área da sua vida está perfeita, a outra só pra contrariar tá uma catástrofe? Pois é, nunca me senti livre disso.

Deixei Kate pasmada juntando os cacos do meu celular e sai o mais rápido que pude daquelas quatro paredes da minha sala. Eu estava sufocando e sentia as dores em meu peito aumentar a medida que via as horas passarem e me sentia de mãos atadas. Sentia-me em um buraco cada vez mais fundo e minha consciência me puxava cada vez mais para baixo, um lugar frio e escuro. E ainda que eu estivesse no chão eu lutava. Ainda que de forma lenta e quase asfixiante eu queria gritar por socorro e fazer minha voz mesmo que fora do ritmo e da canção ser ouvida e compreendida.

Ainda que estivesse fora do tom, eu cantaria, só que agora não só por mim mas pelo meu filho.

Acabei indo para a minha casa quando minha vontade era correr até Yago Era inevitável as lagrimas quando meu pensamento ia até ele. Era um desejo crescente e cada vez mais forte. Também não vou negar que apesar de toda raiva que eu estava de Hugo eu o amava. Amava com tudo que tinha. Ainda que o fato de ele ter ficado com Marina estivesse escancarado não matava o amor que eu sentia por ele, mas antes dele vinha o amor por mim mesma, que mesmo que de maneira tímida queria aparecer.

Quando entrei em casa o silêncio me invadiu e por um instante fechei meus olhos e soltei o ar. Joguei minha bolsa e sapatos no chão em um canto e fui direto para o quarto. Eu precisava de um banho. Sai do banheiro e vesti a bermuda e a regata mais velha que eu tinha.

Voltei para sala e sentei-me no sofá. Olhando para a televisão segurei minhas pernas próximas ao joelho e esperei. Inerte eu esperei que algo me surpreendesse. Mas não me surpreendi como o silêncio ainda era minha única companhia. Levantei-me depois de um tempo na intenção de ir tomar um banho mas a campainha me impediu. Arrastei meus pés até a porta e me deparei com aquele que era o motivo de todo o turbilhão de sentimentos que me dominavam.

Paralisei diante dos olhos cansados que me encaravam e me implorava em silêncio para entrar. Senti um nó se formar em minha garganta e um frio na espinha ao me dá conta da sua presença. No impulso e na raiva que me fez lembrar em segundos o que ele tinha feito comigo tentei fechar a porta mas fui impedida por Hugo.

Curando Feridas ( Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora