This smart mouth of yours will get you in trouble.

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Encontro em você, bem no fundo algo para admirar. Seu brilho é como um reflexo bonito ao qual não posso evitar olhar porque um dia nossa própria luz se apaga e a intensidade dela se torna difícil de ser encontrada e aqui estou eu tentando, puxando você de alguma forma para me acender, mas parece impossível quando infelizmente sua escuridão não permite.


Carrie Collins, Los Angeles- Califórnia.

Mais um dia amanhece e um ar levemente frio entra por minha janela em LA. São exatamente 7:13 da manhã o que me dá duas horas até me arrumar para faculdade.

Levanto da cama sentindo o cansaço da noite mal dormida pesar no meu corpo e faço o caminho até o banheiro afim de um banho e fazer minha higiene matinal. Assim que entro no banheiro encaro meu reflexo no banheiro e rio de mim mesma, eu costumava ser uma garota pura e legal que não acordava com os olhos cobertos por olheiras por sonhar tanta merda.

Sacudo a cabeça e entro no box deixando a água morna escorreu pelo meu cabelo e corpo me renovando. Passo meus produtos com essência de amora e pitanga e após breves dez minutos saio de volta ao quarto.

Opto por calças jeans e uma blusa simples de botão e penteio os cabelos deixando os mesmos secarem naturalmente.

- Carrie! - Elena me grita de algum lugar da casa.

Ué, ela voltou? já?

- Oi, espera eu arrumar aqui... - respondo enquanto termino de arrumar a cama.

- Eu voltei - diz sorrindo abrindo a porta do meu quarto vestida com uma roupa diferente da noite passada.

- To vendo... dou risada indo até a porta lhe dando um beijo na bochecha e seguimos juntas pra cozinha.

- Cheguei agora, minha menstruação chegou e não tinha condições de continuar na casa do Ryan desse jeito... - disse calmamente me explicando como se fosse minha filha. - Trouxe croissant.

- Olha, lembrou que existo e ainda traz comida! - zombo me sentando a mesa pegando um sache de English Breakfast Tea -meu chá favorito, deixando na mesa enquanto preparo um bule de água fervendo.

- Boba... Me conta, como foi ontem? - ela me pergunta e me tensiono de imediato.

- Foi normal Elena, ele não é nenhum maníaco. - suspiro fundo.

- E porque então parece que você está exalando tensão? - diz rindo me puxando pelo braço para olhar para ela.

- Ele é intenso demais, eu só não sei lidar com isso... Ele depois daquilo tudo teve coragem de me dizer que gosta da forma que pronuncio o nome dele, digo, ele presta atenção em mim o que eu não entendo mas gosto mas eu estou enlouquecendo. Eu já não durmo de tanto sonhar com ele e não são sonhos fofos, argh! - sento ponho as mãos no rosto esfregando com agonia.

- Você gosta dele ué, é assim que funciona... O cérebro quer e a vagina também!

- Elena! - dou risada levantando da mesa apagando o fogo da água do bule e ponho em minha xícara amarela, lembrança de minha vó Liana. Mergulho o sache do chá e degusto do mesmo junto dos croissant. - É complicado, ele agora sabe disso um cara sabe quando uma mulher deseja ele e ontem dei várias pistas disso mas ele é estranho e ele fez questão de deixar isso claro ontem se despedindo de mim.

- Talvez seja uma forma de afastar as pessoas, alguma otária deve ter quebrado o coraçãozinho dele e por isso ele é do jeito que é.

Nego com a cabeça observando qualquer detalhe insignificante da mesa de madeira avermelhada. Justin não podia ser tão fechado e misterioso por conta de uma garota, algo muito mais grave e profundo deveria ter acontecido, um cara tão incrível em pontos que são perceptíveis mesmo sem o conhecer profundamente não poderia ter se isolado de uma vida normal em sua idade jovial por conta de uma garota.

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