I want it with you

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Espero que o mundo de todos desmorone e que eles não tenham a chance de se proteger como eu não tive. Espero que você se apaixone sim, e que não lhe doa muito da forma que realmente que pode te machucar de dentro pra fora e de fora para dentro por que sem saber eu já gosto o suficiente de você pra desejar que você não sofra. Mas isso não significa que eu coopere.


Justin Bieber, Los Angeles- Califórnia.

Já eram seis e vinte a.m. de uma quarta feira quando me levantei para correr. Após trocar meus pijamas por calças cinzas de moletom e uma blusa fina que pudesse absorver o suor desci do prédio ainda sem vestígios de que teria uma alma viva naquele local. Minha corrida levava o tempo necessário para Sra. Parker chegar e preparar meu café da manhã.

Assim que cheguei à rua notei o ar gélido da manhã resfriando as extremidades do meu rosto que provavelmente estariam vermelhas agora por conta do frio. Era difícil fazer frio em Los Angeles, exceto nas manhãs e em finais de noite e começos da madrugada no inverno.

Comecei num ritmo calmo forçando meu corpo a espantar a moleza de uma noite mal dormida.

Era raro eu ter sonhos, pesadelos na verdade.

Corria gradativamente aumentando a velocidade. Minha corrida tinha o percurso cotidiano do meu apartamento em Beverly Hills até o Yankee Woods, que era uma área preservada de parque, como a maioria dos mesmos em toda Califórnia.

Segui em passos largos tomando cuidado com o pouco trânsito tentando me desligar das memórias da noite passada e da inquietante falta de alguém para pode apenas lidar com.

Não!

Eu tenho bloqueios que nem eu mesmo me permito distancia-los. São parte de mim e do que eu sou e ninguém nem nada vai me foder de novo.

"Eu sei que você gosta" uma voz suave rondava por minha cabeça.

"Você quer... É obvio, olhe seu estado" uma outra voz sussurra atrás de mim.

Dor. É como se o ar me faltasse e o controle se esvaísse com o suor do meu corpo.

SAIA DA MINHA CABEÇA PORRA!

Corro cada vez mais rápido tentando fugir de mim mesmo, dos meus próprios demônios que sempre resolvem despertar sugando o pouco de bom que um dia havia restado em mim.


Carrie Collins, Los Angeles- Califórnia.

Que noite! Nem se fosse realidade teria sido tão bom.

Por Deus eu preciso de sexo, e sexo com ele!

Meus pulsos atados e levemente ardentes pela pressão do metal meus olhos sentindo o foco da luz sépia no interior da sala. Minha posição, suas mãos tocando meus mamilos e sexo, sua língua em minha boca e fazendo uma exploração lasciva de conhecimento no ápice de minhas coxas. Seus puxões, seus tapas, suas palavras. Oh aquela boca, ele diz que a minha possui uma língua esperta mas a dele também não é algo que se passe despercebido.

Que? O que eu estou dizendo?

Suposições sobre sexo com um cara que é bipolar e que pode como qualquer outro ser um desprovido de função erétil ou tesão. O que eu duvido.

Chutei as cobertas tentando afastar qualquer tipo de pensamento que pudesse me levar ao estado crítico da madrugada e corro para o banheiro deixando a água morna lavar meu corpo me acalmando. Tomo um banho caprichado e saio me enrolando em toalhas à procura de algo quente para me agasalhar e ir para a faculdade me sentindo alarmada e me lembro do puxão de orelha na tarde passada.

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