I still want you.

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Olhar no fundo dos seus olhos e tocar finalmente além dos sonhos é algo que imploro para não haver fim. Querendo mais, com desejo de pronunciar seu nome uma, duas e três vezes seguidas apenas para vê-lo se contorcer em minha merce. É engraçado tentar explicar como me sinto, meu desejo é o culpado e não entendo o porque da atração recíproca, não há com o que se impressionar além do fato de que nossos corpos parecem se conhecer muito bem antes mesmo de se tocarem de fato.


Carrie Collins, Los Angeles- Califórnia.

Era incrível acreditar e sentir o quão bom eramos juntos. Justin era bom. Suas mãos pareciam conhecer meu corpo e eu só sabia gemer seu nome perdida ao toque casto e ao mesmo tempo provocantes de seus dedos.

Suas mãos percorriam minhas costas desencadeando choques elétricos e formigamento em minha pele a cada contato. Sua boca diferia beijos pelo meu pescoço e colo de forma calma mas intensa. Eu podia sentir o quão quente seu corpo estava, seu peito quente colado ao meu, me fazendo sentir um calor que realmente não era pelo momento.

- Eu quero tirar essa sua blusa e te foder nessa poltrona. - disse sussurrando dando mordidas e pequenas lambidas abaixo da minha orelha. Gemi pelo primeiro toque de sua língua quente em contato com a pele do meu corpo. Por Deus como eu queria essa língua em outro lugar.

Arranhei sua nuca o puxando para longe com delicadeza permitindo-o apreciar o show. Abri cada botão do meu cardigan vagarosamente deixando a pele branca e fina do meu colo se tornar à mostra. Eu não usava sutiã o que lhe fez abri um pequeno sorriso assim que abri toda a peça revelando meu corpo. Normalmente apesar do fogo, me sentiria tímida nesse momento mas o desejo de Justin fazia eu me sentir sensual. Meus mamilos rígidos me entregavam e logo seus dedos experientes e habilidosos me tocavam com fervor.

- Gosto sem sutiã... Você tem seios lindos Carrie, cabem perfeitamente em minhas mãos. - disse cobrindo os mesmos e apertando com força me olhando. - Se ajoelhe comigo entre suas pernas.

Disse me olhando tocando meus seios e assim obedeci.

- Agora incline-se para frente, boa menina. - disse com o rosto entre meus seios. Justin inalou profundamente e lambeu o interior dos mesmos distribuindo beijos por ambos chupando conforme apertava meu corpo entre suas mãos livres que passeavam por minhas coxas cobertas pela calça.

Meus gemidos causavam pequenos ecos naquela sala de biblioteca e minhas unhas em sua nuca provavelmente dariam alguns arranhões ardidos mais tarde.

Meus mamilos se encontravam duros e agora molhados por sua saliva. Seus dedos me tocavam e seu olhar até me acalentava. Ele tinha um olhar realmente profundo. Me sentei novamente em seu colo sentindo seu membro petrificado dentro da bermuda jeans e rebolei o mais lentamente que pude chupando seu lábio inferior que se encontrava disponível enquanto ele curtia o agrado vagaroso com o contato de nossos sexos. - Eu quero você... - sussurrei segurando seus braços fortes o beijando e mordendo. - Mas eu seria uma vagabunda e uma pecadora para São Francisco se acabasse na sua cama. - disse me afastando dele levantando de seu colo.

- O que você está fazendo? - perguntou me puxando pelo pulso novamente com os olhos e expressão fechada.

- Foi ótimo nosso encontro... - disse observando sua carranca enquanto eu fechava minha peça.

- Ótimo? - disse levantando vindo até mim me puxando para si. - Eu quero desabafar, e minha forma de desabafar é fodendo!

Dei risada o olhando abraçando sua nuca com um dos braços sentindo meus seios ainda expostos colados a seu peito.

- Me chamou para desabafar com essa intenção? - perguntei e ele acenou. - Não sou sua vagabunda, exceto quando eu realmente parar na tua cama. - sorri olhando seus olhos caramelos com pupilas dilatadas ouvindo sua bufada se afastando de mim.

- Cobre esses peitos e pega a porra do livro que eu te levo. - disse grosso abrindo a porta de correr a batendo o que me fez pensar que iria quebrar todos os vidros da mesma.

Terminei de fechar a blusa respirando fundo esfregando meus mamilos agoniada por eles ainda entregarem meu estado de excitação.

Peguei o exemplar de Dante que estava lendo e saí do cômodo procurando por ele.

- Justin? - procurei indo até a cozinha não o encontrando. Abri uma porta em mesmo tom das outras encontrando um banheiro luxuoso e nada. Subi as escadas que dava para o segundo andar do apartamento encontrando uma porta semi aberta.

Era um quarto, o dele provavelmente já que possuía um par de calças jeans jogadas na cama. As paredes eram diferentes, possuíam uma espécie de placas de madeira que imitavam tons modernos de metal. Uma única janela de vidro coberta por uma cortina preta decorava uma parte do mesmo. Os móveis eram em madeira escura como os demais móveis do apartamento como os da sala. Com duas portas à esquerda uma sendo o closet, que descobri por estar aberta e o outro provavelmente um banheiro. Justin realmente tinha dinheiro. Dei uma volta em 360º pelo quarto descobrindo luminárias pregadas ao teto e um espelho logo acima da cama. Ri brevemente com o rumo dos meus pensamentos até a porta fazer barulho e descobrir Justin saindo do banheiro com a bermuda trocada agora trajando uma calça.

- O que está fazendo aqui? - perguntou arrogante.

- Eu te chamei e você não respondeu então decidi te procurar. - disse tentando entender sua irritação.

- Você não devia estar aqui, vem... - disse puxando minha mão. - Vou te levar embora, você já brincou bastante comigo e não quero perder a paciência.

- Porra! Tá irritado porque te neguei sexo? - retruquei largando sua mão andando a sua frente.

- Não dê as costas pra mim garota! - disse me puxando de encontro a seu peito. - Estou puto da vida porque você me desarma e não gosto disso. - disse segurando as maças do meu rosto com certa força e logo as acariciando.

- Você é bipolar pra caralho, eu quero ir embora. - disse me soltando descendo as escadas ignorando seu pedido de não lhe virar as costas.

Peguei minhas coisas em cima do sofá e o esperei pegar as chaves do carro encostada na porta.

Fizemos o caminho em silêncio como dois turrões. Ele irritado por eu não dar o que ele queria, e eu por ser sempre tão cretino, arrogante e irresistível.

❖❖❖


Justin Bieber, Los Angeles- Califórnia.

A filha da puta disse não e me desarmou completamente, eu achei que meu sexo estaria garantido mas pelo visto iria ter que encontrar alguém para descarregar toda a porra da tensão. Carrie gemia em meu colo como uma safada nata a pouco mais de meia hora atrás e agora ao invés de estar fraca e se preparando para sumir da minha frente como todas as outras estava mais uma vez no meu carro enquanto eu a levava para casa.

Essa garota era o inferno e céu ao mesmo tempo.

Cheguei a seu apartamento e quando ela já se preparava ainda irritada comigo não sei porque - talvez pela falta de sexo, que ela mesma provocou- segurei seu rosto o virando pra mim a impedindo de logo abrir a porta.

- Eu ainda quero você, não vai se livrar de mim fácil desse jeito. - sussurrei e lhe dei um beijo rápido e molhado sugando seus lábios.

- Claro que não, tenho um livro seu comigo. - disse com um breve sorriso, oh sim sorria eu gosto de você sorrindo. - Até mais Justin. Obrigada por me chamar para desabafar.

Ela me deu um outro breve sorriso e saiu do carro provavelmente antes de travar as portas do carro e fode-la aqui mesmo.

A esperei entrar no apartamento e segui de volta para o meu notando o painel do audi indicar uma nova chamada.

"Jeremy Bieber calling"

Apertei o botão da chamada o atendendo sem vontade e disposição para lidar com meu pai logo agora querendo mais uma vez dar uma de preocupado e bom pai como sempre quis quando não preciso mais.

Lovely DesireOnde histórias criam vida. Descubra agora