In the morning I'll be with you...

181 13 0
                                    

Estávamos há alguns dias em Londres e já havíamos levado a Sophia em tantos lugares para distrai-la que nós chegávamos em casa prontas para dormir de tão cansadas. Só então passei a entender por que as pessoas levam babás em suas viagens, o que eu achava desnecessário fazia total sentido.

Todos os dias Marina descarregava de sua câmera centenas de fotos de nós três pelos pontos turísticos e parques e todos esses passeios ajudaram a Sophia a se adaptar com o ambiente totalmente novo, embora ela ainda não quisesse dormir sozinha, e ela me chutava a noite toda. Marina tentou trocar de lugar comigo mas ela virava pra mim do mesmo jeito. Mas enfim pudemos respirar por que a mãe da Marina há pouco veio pegar a Sophia para sair com ela e nos dar algum tempo.

– Que paz! – Marina se jogou no sofá de braços abertos e pernas relaxadas cinco segundos depois que a elas saíram.

Eu me sentei com um creme para hidratar a pele.

– Não faça isso, é maldade. – Eu ri enquanto espalhava o produto em um dos braços.

– Clara, ela está fazendo de propósito. Eu vejo naqueles olhinhos dela. – Ela estava de olhos fechados e a cabeça nas costas do sofá, deitada e sentada, um pouco dos dois.

– Não é de propósito, ela só está animada por estar aqui. – Eu disse com humor. Terminei de passar o creme nas pernas e o coloquei de lado.

Ela riu e se aproximou para deitar a cabeça nas minhas pernas e voltou a fechar os olhos. Eu passei os dedos penteando seus cabelos para trás e ela abriu os olhos virando o rosto para o lado e cheirando a minha pele.

– Meu Deus, esse perfume. – Ela estava roçando o nariz pela minha coxa e eu sorri quando ela pegou o meu braço e cheirou a minha pele.

– Você gosta? – Eu disse ainda acariciando os cabelos dela enquanto sorria.

– Eu amo. – Ela respirou fundo e começou a dar vários beijos pelo meu braço. – Meu Deus, eu amo.

Eu ri um pouco com os beijos leves na parte interna do meu braço e me abaixei para dar-lhe um beijo nos cabelos dela.

– Eu to com saudade, amor. – Eu disse com os meus olhos fechados e o rosto entre os cabelos dela.

Ele fez um som com a garganta e se sentou em um segundo, me puxando para o colo dela e a cena toda aconteceu em um piscar de olhos. Os olhos dela brilhavam e eu sabia que era o espelho dos meus tamanha era a nossa vontade uma da outra depois de tanto tempo. Marina ergueu a minha blusa completamente expondo meus seios. Suas mãos levaram meus cabelos para trás e eu os prendi em um coque frouxo. As mãos dela seguram a minha cintura quando eu me abaixei e a beijei profundamente. Ela passou as mãos pelas minhas coxas e logo após as deixou em minha bunda, apertou por ali e me imprensou contra o seu corpo. Minhas mãos estavam novamente em seus cabelos quando ela deslizou a boca até a minha orelha e deu mordidas por ali, em seguida em meu pescoço. Eu mordi meu lábio segurando um gemido e fechei os meus olhos.

Eu passei a rebolar lentamente sobre o seu corpo e ela gemeu em resposta, sua boca estava descendo até um dos meus seios. Ela chupou um de cada vez e eu rebolei com mais vontade me sentindo tão excitada que era como se nenhuma roupa estivesse entre nós duas. Eu levei meus lábios até o pescoço dela e dei beijos e mordidas, ela respondia apertando o meu corpo com as mãos.

Me aproximei do ouvido dela e sussurrei um pouco ofegante. – Eu te amo.

Ela parou os movimentos e eu a encarei. Nossas bocas estavam a centímetros e nossa respiração estava tão misturada como se fosse apenas uma. Ela sussurrou com os lábios agora colados nos meus. – Eu te amo.

Almost FamilyWhere stories live. Discover now