➷ Diga Adeus, Querida ➷

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As portas do elevador se abrem e Christian continua segurando meu braço firmemente. Kate e Millie estão aqui com os gêmeos e Celi, mas sequer tenho tempo de cumprimenta-las, Christian solta meu braço e quando abro a boca ele me joga sobre seu ombro dando uma palmada forte na minha bunda que me faz gritar de raiva.

As meninas apenas gargalham enquanto ele me leva escada acima. Deixo minha raiva falar mais alto e dou um tapa em sua bunda enquanto ele anda pelo corredor em direção ao quarto de jogos, mas isso o faz rir e sei que não é de felicidade.

Christian abre a porta sem esforço algum e me coloca no chão olhando-me com raiva.

— Tire a roupa. — Ordena.

— Me obrigue!

Um pouco de diversão lampeja em seus olhos e posso ver a sombra de um sorriso antes de ele avançar na minha direção e rasgar meu vestido sem esforço algum. Olho-o horrorizada, mas ao mesmo tempo que tento me fingir de chocada o desejo começa a me tomar de forma avassaladora.

— Agora, você vai se debruçar sobre aquela mesa e eu vou bater em você. — Sua voz sai incrivelmente sexy e minha boca fica seca. — Ou quer ajuda para tirar mais alguma coisa?

— Não, senhor. — Sussurro abaixando o olhar.

Viro-me calmamente e caminho até a mesa no centro do quarto debruçando-me sobre ela. A madeira gelada faz a minha pele toda ser tomada por um arrepio e um gemido baixo escapa dos meus lábios. Ouço atentamente os passos de Christian pelo quarto, aperto meus olhos tentando suprir a raiva que se mistura ao desejo.

— Você sabe por que está aqui, Anastásia?

Sua voz está perto, e eu sei que ele está atrás de mim quando sua mão percorre minha coxa.

— Sim, senhor. — Sussurro.

— Por quê?

— Porque eu pedi, porque eu quero e, porque eu sei te deixar com raiva.

Levo uma palmada forte na bunda que cessa qualquer vontade de rir, abro os olhos e vejo Christian colocar um chicote ao meu lado, ele dá um passo a frende roçando sua ereção em mim e posso sentir que ele não está usando mais calça ou cueca.

— Você está aqui porque adora me contrariar e me enlouquecer. — Murmura com a voz controlada. — E por que me bateu. Foi gentil me bater, Anastásia?

— Você vai me bater porque eu te bati? — Pergunto e levo outra palmada, agora mais forte. — Não, senhor.

— Espero que você aprenda a lição, certo?

— Sim, senhor. Vou me esforçar para isso.

— Ah, Anastásia... por que me provoca tanto?

— Porque eu posso.

Sinto seu sorriso quando novamente ele se afasta, agora levando o chicote, respiro fundo e logo sinto o chicote bater contra a minha bunda fazendo-me gemer. Minha pele arde onde ele bateu, mas meus músculos se contraem e o desejo se torna maior.

— Isso é por você ter me batido. — Christian sussurra e bate outra vez, agora mais forte. — Isso por você ter me contrariado e dirigido feito louca.

Engulo em seco, mas já é impossível conter meu desejo, a mão de Christian escorrega entre minhas pernas e ele alcança meu sexo por cima da calcinha. Sem dificuldade ele enfia o dedo dentro da calcinha e me penetra.

— Ah, você está tão molhada. — Sussurra e minhas bochechas queimam com um rubor. — Tão pronta para mim.

Christian arranca o dedo fazendo gemer frustrada e me bate outra vez.

A Menina da LuaOnde histórias criam vida. Descubra agora