Bruno Mars - Com amor, Alice

CAPÍTULO 12

Alice

06h15min, segunda-feira.

O dia amanheceu chuvoso e frio em Los Angeles, a minha vontade era permanecer no quentinho da cama enrolada no edredom, mas precisei levantar para tomar banho.
Tirei a roupa, entrei no box, liguei o chuveiro e logo senti aquela água morninha em contato com a minha pele. Fechei os olhos deixando a água escorrer pelo meu corpo e, involuntariamente, as lembranças da noite anterior com Bruno veio à mente.
Sorri ao lembrar do gosto do beijo dele, da sensação dele me chupando e dele me metendo enquanto me olhava nos olhos.
Foi tudo tão gostoso, tão marcante.
Perdida em meus pensamentos e lembranças obscenas, abri um pouco as pernas tocando minha vagina e comecei a massagear meu clitóris com o indicador enquanto pensava no Bruno. De olhos fechados e sentindo a água cair sobre mim, esqueci do mundo lá fora e foquei somente naquela sensação gostosa que eu estava sentindo; molhei meus dedos na própria lubrificação que minha vagina liberava e continuei estimulando suavemente meu clitóris pensando nele.
Estava tão gostoso... amo me masturbar e experimentar essa sensação de prazer inexplicável.
Não demora muito e eu sinto um "calafrio" no pé da barriga e virilha, as minhas pernas parecem fraquejar e as pontas dos pés queimam. Me contorço mordendo o lábio inferior e apertando meu seio chegando ao clímax. A onda ardente de prazer me faz soltar um gemido baixinho, sentindo todo o meu corpo mole e a minha respiração inconforme... essa sensação é tão maravilhosa que poderia durar bem mais.
Pego o sabonete, passo por todo o meu corpo e volto para debaixo do chuveiro deixando a água removê-lo. Depois de finalizar o banho, desliguei o chuveiro e saí do box, me enrolei na tolha e parei em frente a pia para escovar os dentes.
Enquanto escovava os dentes, vi através do espelho marcas de chupão em meu pescoço.
Puta que pariu! O Arthur vai me matar se vê isso e o Joe nem se fala. Preciso esconder isso ou então eu tô ferrada.
Terminei de escovar os dentes e voltei para o quarto. Sequei logo o cabelo com secador, penteei o mesmo e o deixei solto.
Vesti uma calça mom jeans, uma blusa preta de manga e gola alta, calcei meu vans preto, coloquei alguns acessórios como: brinco, pulseira e relógio, enfiei meu celular no bolso, peguei minha a mochila, caminhei até a porta e quando eu ia saindo, dei de cara com o Bruno.
Ele estava tão cheiroso e lindo vestido em uma camisa branca de manga longa, bermuda preta, tênis preto e boné preto.
Gente, que homem lindo! Dá para acreditar que eu peguei? Claro que dá, só pego homem bonito.

— Eu já ia te acordar, achei que você tinha perdido o horário.
— O despertador me acordou na hora certa, mas acabei demorando um pouco no banho.
— Entendo. Bom, vai tomar café enquanto escovo os dentes. Preciso te deixar no colégio antes de ir para o trabalho.
— Não precisa se preocupar, eu vou de táxi.
— Jamais. Sei que o Arthur não gosta de deixar você ir sozinha para o colégio, também não vejo problema nenhum em te deixar lá.
— Ok então. — Sorri.

Fui tomar o meu café e ele subiu para escovar os dentes.
O Bruno havia posto uma bela e farta mesa de café da manhã, havia: Panquecas, ovos mexidos, bacon, scone, waffle, queijo, presunto, manteiga, geleia, creme de avelã, suco de goiaba, suco de laranja, croissant, pão doce, muffin, torta de maçã, biscoitos, frutas, café e leite.
Mesmo diante disso tudo, a única coisa que eu comi foi um croissant com geleia acompanhado de uma xícara de café.
Não sou de comer muito pela manhã, exceto os finais de semana.
O que eu gosto mesmo pela manhã, não posso desfrutar com frequência.
Terminei meu desjejum, levantei da mesa e saí da cozinha. Passei pela sala e encontrei o Bruno sentado no sofá mexendo no celular enquanto me esperava. Subi rapidinho, escovei os dentes, usei enxaguante bucal, enxuguei a boca e desci novamente.

— Vamos? — O chamei, ajeitando a alça da mochila no ombro.
— Vamos... — Levantou e pegou a chave do carro em cima da mesinha. — Você tomou café rápido, nem deve ter comido direito, né?
— É que eu não como muito pela manhã. Bom, gosto mesmo é tomar leite. — Sorri, com a mente poluída.
— Mas, tem leite. Você tomou? Comprei o melhor que tinha, pois sei que você é toda mimadinha e só deve tomar coisa boa.
— Bom, não é desse tipo de leite que eu estou falando, mas esquece.
— Como assim? — franziu a testa, sem entender.
— Quer mesmo saber?
— Sim.