Ela era tão suave e tão frágil

235 21 2
                                    

Quando Callie retornou, ansiosamente abriu o vinho, sorrindo maliciosamente para si mesma. Ela estava dentro de um deleite, e sabia disso. Sabia como Arizona parecia quando ela provava um vinho, e agora teria uma repetição de seu erótico desempenho da outra noite.

Ela se sentiu contrair mais de uma vez em antecipação e desejou que tivesse uma câmera de vídeo colocada secretamente em seu apartamento em algum lugar. Provavelmente seria óbvio demais puxar sua câmera e tirar fotos dela.

Mostrou-lhe a primeira garrafa, observando impressionada a expressão de aprovação que passou por seu rosto quando ela leu o rótulo. Ela comprou esse vinho de uma safra especial de Toscana, e teria lhe doído desperdiçá-la em um paladar sem discernimento. Torres derramou um pouco em seu copo e ficou para trás, observando, e tentando muito dificilmente não sorrir.

Tal como antes, Arizona rodou o vinho lentamente. Ela o examinou à luz alógena. Fechou os olhos e cheirou. Em seguida, colocou os lábios ao redor da borda da taça e provou-o devagar, segurando o vinho na boca por um momento ou dois antes de engolir.

Callie suspirou, olhando para ela e como o vinho viajava para baixo de sua garganta longa e elegante.

Quando Arizona abriu os olhos, viu Callie levemente inclinada em sua direção, seus olhos ainda mais escurecidos, sua respiração um pouco afetada.

— Você está bem?

Torres passou a mão sobre os olhos e forçou-se em sua submissão.

— Sim. Desculpe. — Ela serviu um copo grande para a loira e um para si própria e começou a sorvê-lo sensualmente, observando-a atentamente sobre a borda do copo.

— Você provavelmente está com fome, Callie. Eu sei em que animal se transforma quando está com fome. — April falou sobre seu ombro enquanto mexia algum tipo de molho no fogão.

— O que temos para acompanhar o cordeiro? — Ela estava observando Arizona como um falcão quando ela trouxe a taça de vinho até a boca sedutora, mais uma vez e tomou um gole grande.

— Cuscuz!

Arizona cuspiu seu vinho, encharcando Callie e sua blusa perfeitamente branca. Em estado de choque em sua expectoração repentina, ela deixou cair o copo de vinho, regando seu piso de madeira no processo.

A taça de cristal quebrou no impacto ao pé de sua banqueta.

Callie começou a sacudir as gotas de vinho para fora de sua blusa cara, amaldiçoando. Em voz alta. Arizona caiu de joelhos e rapidamente tentou apanhar os cacos de vidro espalhados com as mãos nuas.

— Pare. — Torres disse baixinho, olhando para ela sobre a borda do bar.

Arizona continuou sua missão desesperada, lágrimas escapando de seus olhos.

— Pare! — Ela disse mais alto, andando ao redor do balcão. Arizona transferiu alguns dos cacos de vidro para a outra mão e tentou pegar o pedaço restante, rastejando no chão pateticamente como um cachorro ferido que estava arrastando a pata quebrada.

— Pare! Pare mulher pelo amor de Deus, pare! Você vai se cortar.

Callie se erguia ameaçadoramente, sua raiva descia sobre ela como a ira de Deus. Ela puxou Arizona para cima pelos ombros e a forçou a despejar os cacos de suas mãos em uma bacia na bancada, antes de guiá-la pelo corredor, até o banheiro de hóspedes.

—Sente-se. — Torres ordenou.

Arizona se sentou no topo do vaso sanitário fechado e soltou um soluço fraco, mas estremecendo.

My Sweet RedemptionWhere stories live. Discover now