Às cinco horas, seu estômago roncou, e ela o agarrou sem jeito. Eliza sorriu para facilitar seu embaraço. Ela era tão gentil sobre tudo, incluindo na forma como seu estômago roncou.
— Você gosta de comida tailandesa?
— Eu gosto. Havia um grande lugar em Phoenix que eu costumava ir com... — Ela parou antes de dizer o nome dele em voz alta. Antes de dizer que ela frequentava um restaurante com ele. Então silenciosamente se perguntou se eles estavam indo lá agora, comer em sua mesa, rindo do menu, zombando dela...
Eliza pigarreou suavemente para trazê-la de volta a realidade.
— Desculpe. — Ela abaixou a cabeça e começou a buscar em sua mochila, nada em particular.
— Há um ótimo lugar tailandês na rua. É a poucos quarteirões de distância, por isso faremos um pouco de caminhada. Mas a comida é muito boa. Se você não tem planos, deixe-me levá-la para jantar.
O nervosismo de Eliza foi detectado apenas na batida lenta e sutil do seu pé direito, que Arizona percebeu pelo canto do olho, apenas visível ao longo da borda da mesa de café. Ela olhou em seus olhos escuros, quentes e pensou brevemente sobre como a bondade vale muito mais no mundo do que paixão, então aceitou antes que ela pudesse pensar em dizer não.
Eliza sorriu como se a sua aceitação lhe desse mais do que um prazer secreto, ela pegou sua mochila, sem esforço, balançando-a no ombro.
— Isso é muito pesado, parece um fardo para você. — Disse, olhando em seus olhos, escolhendo cada palavra com cuidado. — Deixe-me levá-la por um tempo.
Arizona sorriu para os dedos dos pés e seguiu-a para fora.
[...]
A Professora Torres estava andando do trabalho para casa. Era uma caminhada curta, embora nos dias que o clima estava severo, ou nos dias em que tinha compromissos à noite, ela dirigia.
Enquanto caminhava, ela pensou sobre a palestra que iria apresentar na universidade, A luxúria em Dante. Luxúria era um pecado que ela encontrou muitas vezes e com muito prazer.
Foi quando, após abandonar seus pensamentos profundos, ela a viu. Parou, olhando do outro lado da rua, a loira atraente.
Só que ela não estava sozinha. A Srta. Minnick estava segurando sua abominável mochila e andava com ela. Elas estavam conversando e rindo com facilidade e andavam perigosamente próximas uma da outra.
Está levando seus livros agora? Como uma adolescente típica, Eliza.
Torres viu como as mãos do casal roçaram uma na outra, a Srta. Robbins desenhando um sorriso pequeno. Um grunhido retumbou de baixo da garganta de Callie, e seus lábios curvaram para trás de seus dentes.
Que diabos foi isso? Ela pensou. Teve um momento para se recompor, e se encostou na janela da loja Louis Vuitton, tentando descobrir o que diabos tinha acontecido.
Ela era uma pessoa racional. Usava roupas para cobrir sua nudez, dirigia um carro, e comia com uma faca, um garfo e um guardanapo de linho. Ela era uma empregada remunerada em um trabalho que exigia habilidade intelectual e perspicácia. Controlava seus impulsos sexuais através de vários meios civilizados e nunca tomou uma mulher contra sua vontade.
No entanto, enquanto olhava para a Srta. Robbins e a Srta. Minnick, ela percebeu que era um animal. Algo primitivo. Algo selvagem. E algo a fez querer ir lá e arrancar as mãos de Eliza de seu corpo e levar a Srta. Robbins embora. Para beijá-la loucamente, mover os lábios para seu pescoço, e reclamá-la.
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My Sweet Redemption
RomantizmEnigmática e sexy, a Professora Callie Torres é um especialista muito respeitada em Dante, mas à noite ela se dedica a uma vida desinibida na busca do prazer. Ela usa sua notória boa aparência e charme sofisticado para satisfazer seus caprichos, mas...