NOST HIGH SCHOOL [EM PAUSA]

14 - The Bodyguard. (Início da Parte II)

Eu sempre temi mudanças. Coisas novas em momentos de fragilidade, formas diferentes de tentar assumir uma nova vida, enfim, o novo era temível para mim. Ficar sem meu pai foi difícil, no começo. Não sei se foi o mesmo para ele ficar sem a nossa presença. Espero que ele sinta falta da sua antiga vida assim como eu sinto da minha.

Depois que me mudei para Nost Ville, tudo foi se adaptando, mamãe arrumou um emprego excelente de chefe de cozinha, me enturmei na escola, namorei e quase fui assassinada. Sim, tenebroso, mas essas são as consequências do novo, se propor aquilo inevitável, ou talvez nunca imaginável. Dylan era meu Inevitável. Nunca pensei namorar alguém com um péssimo histórico, jeito bad boy de agir com as coisas e viver a vida loucamente, meu pai com certeza não apoiaria, talvez Nick fosse o perfeito, mas ele está muito distante para poder opinar sobre a minha vida. Pra falar a verdade, ele esta mais que distante quase imaginário. Nunca mais me ligou ou mandou noticias, Hart, o vice-presidente da fabrica do meu pai(Papai possui uma fabrica de moveis planejados, Hart era seu braço direito) me disse que ele andava furioso com as vendas que vinham caindo, depois disso, Hart nunca mais me ligou, espero que ainda esteja vivo.

A 5 meses atrás, o final do semestre foi marcante para todos os alunos da minha escola a Nost High School. A pacata cidade presenciou um terrível assassinato, que por sinal envolvia meu namorado, Dylan. No entanto não só ele pensava em vingança, mas Justin também (Um fantasma do meu passado). Ele havia sido o imaginável da historia. Contratou um assassino de aluguel para que trouxesse minha cabeça numa bandeja para ele. Dylan fez o mesmo, porém por vingança, ou acerto de contas. Descobri o porque da pior forma, por segundos. Sua família, biológica por parte de mãe, estavam todos mortos e ele desaparecido.

Sobre o imaginável fantasma do passado, nos conhecemos no verão de 2008. Ele se mostrou legal durante as primeiras semanas, porem tudo mudou quando uma onda de possessão caiu sobre ele, ao ponto de quase me machucar por causa de um garoto, que por sinal era gay, seus ataques de ciúmes o fez varias vezes se mutilar ou passar dias sem se alimentar, tudo por atenção. Mas foi em maio de 2009 que decidi acabar com tudo, ele, havia maltratado meninas na Califórnia apenas por diversão, consumiu drogas e foi aprendido por dirigir bêbado, e claro, que somando tudo daria longos anos de prisão. Hoje ele se encontra foragido, deve estar vagando pelas redondezas de Nost Ville, a policia continua a busca já tem quase 6 meses. Sua ficha crimina cresceu com sua passada na minha cidade atual. quando o encontrarem seus longos anos se transformaram em infinitos anos de prisão. Apenas quero que ele pague por tudo.

As sequelas da passagem do imaginável em Nosh Ville me machucava diariamente. Dylan havia partido e a minha certeza era de que nunca mais iria o ver. Ele se tornou um procurado por ser culpado no assassinado do diretor da minha escola. Minha única recordação dele esta presa em meu pescoço era possível sentir sua presença quando usava o objeto. O colar com a tira feita de coura possuía uma caveira como pingente, era seu acessório preferido, agora estava comigo, uma boa recordação.

Me encontrava na minha cama escrevendo em meu diário, que agora possui um novo melhor esconderijo, quando mamãe surgiu pela porta. Sua face revelava o porque da visita. Ela nem precisou entrar no meu quarto direito para poder me dar o recado. Sua mente tinha sido lida por mim, Ethan, o policial que esta investigando o caso do assassinato e do caso que envolve Justin, está na sala. Esta aqui para mais uma de suas longas e quase diária, conversa sobre o ocorrido. Ele tentava extrair de mim alguma informação. Pensa que guardo algo, e que se vir pelo menos duas vezes na semana irá conseguir arrancar de mim a tal resposta. Mas pra falar a verdade não há mais o que se tirar já se esgotou tudo que sei sobre Dylan e Justin.

Depois de me arrumar, desço para a sala e sou recepcionada pela a mesma calorosa e amistosa amizade de Ethan. Ele já conhecia todas as roupas do meu guarda roupa, suas visitas já estava quase sendo registradas como patrimônio cultural da nossa família.