Capítulo 9

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Terça-feira, nos arredores de Nova Iorque, Stephen lembrou que na verdade era um dia chuvoso, no sentido de que estava úmido o suficiente para que os jogos esportivos da sua universidade fossem cancelados, mas não perigosos o suficiente para fazer...

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Terça-feira, nos arredores de Nova Iorque, Stephen lembrou que na verdade era um dia chuvoso, no sentido de que estava úmido o suficiente para que os jogos esportivos da sua universidade fossem cancelados, mas não perigosos o suficiente para fazerem as pessoas permanecerem dentro de casa. Tal fato seria passageiro para qualquer outra pessoa, mas não para ele, não. Principalmente pelo fato de estar sem dinheiro para a gasolina e ter que ir de ônibus até o loft.

Ele estava satisfeito, na verdade. Mesmo com o clima tempestuoso e a sua clara aversão à gritaria nos campos da NYU - ele estava tendo um começo razoável com toda essa história da matéria. O quão importante era esse projeto o perturbava, e ele se sentia afundando as vezes. O fato de Presley parecer se fechar ainda mais a cada pergunta que ele fazia sobre o Blog não ajudava, e isso o frustrava profundamente.

Ele batia a caneta na mesa, disperso demais da sua aula de escrita criativa. Ultimamente, era difícil se concentrar com tudo o que vinha acontecendo na sua vida.

Três horas depois, Stephen saiu do prédio da Universidade e entrou no coração do campus, fazendo o máximo para não ser atingindo por uma bola de futebol perdida. Ele estava ansioso para voltar para o loft, afim de poder editar o conteúdo que tinha até agora, e o ônibus só vinha a cada quinze minutos, então ele preferia estar nele do que no ar gelado. Stephen passou pelas pessoas o mais rápido que pôde, equilibrando os trabalhos em seu braço para que não caíssem em alguém. Ele viu uma fratura na multidão e correu por ela, antes de parar no ponto de ônibus.

Ele ouviu alguém pigarreando atrás dele de forma exagerada. Virando-se para encontrar Amanda O'Nell com seus típicos óculos de armações enormes e um sorriso de presunção no rosto, ele fez um esforço sobre-humano para evitar uma careta.

― O'Nell. ― Ele disse seu sobrenome como um cumprimento. ― Ainda vegetariana?

― Marshall. ― Ela grunhiu. ― Ainda um idiota?

Os olhos de Stephen se estreitaram, e, quando ele estava prestes a se virar, Amanda continua: ― Li seu conto para a aula de Escrita Criativa.

Ele se deteu. ― É mesmo?

Ela balançou a mão com desdém. ― É mesmo. Eu achei muito impressionante.

Stephen não poderia dizer se ela estava falando sério. ― Hum. Obrigada.

Os olhos delas brilharam por de trás dos óculos. ― De nada. ― Ela disse com uma condescendência que irritou o inferno para fora de Stephen. ― E, com sorte, talvez algum dia você consiga ter publicada a sua própria coluna de palavras cruzadas na contra-capa dessas revistinhas de novelas que vendem nas bancas das praças!

Stephen normalmente não era um cara violento, muito menos tinha pensamentos homicidas com frequência. Mas ele estava muito perto de tacar os seus livros na cabeça platinada de Amanda.

Ele estava prestes a soltar uma resposta muito grosseira quando sentiu um cutucão no seu ombro.

Franzino o cenho, ele vira o pescoço para encontrar Presley Markey parada atrás dele.

As Quatro Estações do NamoroOnde histórias criam vida. Descubra agora