Capítulo 17 (parte um)

1.4K 204 160
                                    

— Isso não parece familiar para você? — Stephen começou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Isso não parece familiar para você? — Stephen começou. — Eu, chuva, você na minha moto em um vestido...

Os lábios de Presley se curvaram em um meio sorriso, agora já aquecida pelo casaco extra que ele teve o cuidado de levar. — Você sempre me salvando.

Ele balançou a mão como se não fosse nada. — Salvar donzelas em perigo está no topo da minha lista de atividades favoritas.

— É? E o que vem depois?

Ele pareceu pensar por um momento. — Resgatar gatinhos presos em árvores. Acredite ou não, isso acontece com muita frequência em Nova Iorque. E, caso você esteja se perguntando o que está em terceiro lugar, saiba que é vestir uma jaqueta de couro e andar por aí em uma moto sem rumo junto com a minha gangue. Você sabe, preciso equilibrar meu lado doce e gentil com o lado perigoso e másculo. Quando se tem tantas qualidades assim à disposição, o perigoso é ter demais.

Presley balançou a cabeça, fazendo um bico para não rir. Gangue. Ele nunca a deixaria esquecer isso. Presley de repente teve uma visão do futuro: Stephen com setenta anos, usando uma bengala para cutuca-la e dizer "Lembra aquela vez com o seu ex-namorado...", mas essa imagem não a incomodou, só serviu para reforçar ainda mais o fato de como tinha sentido a falta dele nesses dias.

Ele subiu na moto primeiro, ligando-a. Presley se posicionou logo atrás dele, ergueu uma perna e tentou se sentar o mais decentemente que seu vestido permitia. Não era fácil, já que ele era de lantejoulas e não proporcionava muita mobilidade. Ela se remexeu no assento, segurando nas laterais da moto, mas, de repente, não sabia o que fazer com suas mãos depois disso. A garota, normalmente articulada e relaxada quando estava na companhia de Stephen, se sentiu estranha com o pensamento de se agarrar à ele tão descaradamente, mesmo em uma circunstância normal. Parecia... intimo demais.

— Tudo bem aí atrás? — ele perguntou, virando a cabeça para ter certeza de que ela o ouvira.

Presley nem pensou antes de responder, honestamente: — Eu não sei o que fazer com as minhas mãos.

E... se arrependeu logo em seguida.

No entanto, ao ouvir a risada gostosa de Stephen, ela meio que desejou ter dito antes.

— Normalmente... — ele começou dizendo, serpenteando suas próprias mãos para trás à procura das mãos de Presley. Quando as encontrou nas laterais, as puxou para frente ao redor de sua cintura, e todas as terminações nervosas da garota entraram em ação. — Você segura em mim desse jeito e... Meu Deus, Elvis. Suas mãos estão congelando!

— Eu sei. Desculpe.

— Pare de se desculpar. — ele mudou as mãos dela de lugar novamente, como se fosse uma boneca, e as enfiou dentro do bolso da sua jaqueta, o que só serviu para fazer Presley se aproximar ainda mais. — Elas agora são minhas, você pode pegá-las de volta depois. — ele brincou, mas sua voz mudou perceptivelmente o tom.

As Quatro Estações do NamoroOnde histórias criam vida. Descubra agora