Oiiii pessoalll!!!! Olha eu aqui mais uma vez enchendo vcs kkkk
Dessa vez é uma história original, que estou escrevendo com a minha esposa. ❤️❤️
Os capítulos serão alternados entre a Baronesa e a Cortesã, assim como quem escreve os capítulos... Então terá um pouco de nós duas aqui, olha que amor ❤️❤️Espero que gostem!
Votem e Comentem!!!!Vou ali e já volto
BEIJÃO <3
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RIO DE JANEIRO - Agosto de 1869
ISABEL
Eu passei os olhos pela imensidão à minha frente, eram campos de se perder de vista. Do outro lado, uma grande extensão de terra era tomada por uma vasta plantação de café. Eu, de cima da Pérola, minha égua, observava todo aquele território.
Eu era a dona de tudo àquilo. Minha mãe morreu no meu parto, meu pai não se casou de novo e dedicou a vida às fazendas e a minha criação. Eu sou a única herdeira do grande Barão de Vassouras, um dos fazendeiros mais ricos do Vale do Paraíba. Meu pai, ao contrário da maioria dos homens, não achava que uma mulher era incapaz de comandar seus patrimônios. Fui criada no meio dos cafés e da parte burocrática da administração de uma fazenda. Minha educação como senhorita foi ficando para trás cada vez que dava sinais ao meu pai de que era muito mais inteligente do que seus melhores matemáticos.
Ele se foi, todas as suas fazendas e propriedades na capital passaram para o meu nome, assim como seu título e a boa reputação da família que também me acompanhou. Por vezes, eu acho que eles esquecem que estão lidando com uma mulher. Meu pai ganhou o respeito de todos e eu, ao longo do tempo, conquistei o meu.
– Baronesa! – Virei a cabeça em direção ao chamado. - Visita para a senhora na casa grande.
– Quem é?! – Perguntei ao rapaz que vinha correndo.
– Acho que a senhorita Amanda. – Sorri largo e disparei com o cavalo assim que ouvi seu nome.
Amanda era a filha mais nova de um falido comerciante da capital. O pai tentava a todo custo forçar um relacionamento entre nós duas e para sorte dele, eu era encantada pela menina.
Assim que cheguei a entrada da casa, escutei sua risada. Aquele som era música para os meus ouvidos. Desci correndo de Pérola e entrei.
– Que bom que voltou, Isabel! – A governanta da casa, Lucília, falou assim que me viu.
Amanda estava de costas para a porta e seu longo cabelo loiro, sempre impecável, brilhava com o contato de alguns raios de sol.
Ela se virou devagar e abriu um largo sorriso assim que me viu.
– Isabel! – Disse vindo em minha direção. Tomei ela em um abraço apertado.
– Por que não disse que viria?! Eu ficaria aqui te esperando.
Ela se soltou e me deu um leve beijo no rosto.
– Não queria atrapalhar, querida!
– Tu nunca me atrapalhas! – Ela sorriu. – O que te traz aqui?!
Amanda odiava a fazenda, geralmente me visitava quando eu ficava na casa da capital, no Bairro de Botafogo.
– Papai convidou você para jantar hoje à noite! – Revirei os olhos. – Por favor, Isabel...
Eu detestava visitar a família dela na capital. Seu pai só faltava lamber o chão por onde eu pisava, um claro puxa saco que empurrava a filha para o meu colo sem vergonha nenhuma. Aturava muitas vezes, por causa de Amanda, ela não tinha culpa do pai ser um imbecil.
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A Cortesã e a Baronesa - Livro I
RomanceNum cenário pulsante do Rio de Janeiro Imperial do século 19, surge uma história de amor proibido e irresistível. Carmen, uma cortesã conhecida por sua beleza deslumbrante e sua personalidade ousada, encontra-se envolvida em um mundo de luxúria e se...