Capítulo 5

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Se você me odeia me dá o divórcio!

Levanto da cama nua e parto para cima dele.

Tony segura meus braços e me beija machucando os meus lábios.

Mordo seus lábios, ele me levanta e de novo está dentro de mim.

- Nunca eu vou te dar o divórcio, e você também não vai deixar essa casa.

- Me deixe ir Tony!

- Se você gosta mesmo do seu amigo, e não quer que acontece nada com ele, é isso que eu sugiro que você faça.

Tony você está ameaçando eu e o Guilherme, você está louco?!

Me contorço no seu colo para ele me deixar sair.

O resultado é outro, Tony dá um grave rugido dentro de mim e seu membro cresce mais.

Ele me deixa querendo mais, mesmo com raiva de sentir tudo isso por ele.

- Ele quer você? - Eu também, então meu anjo, a briga vai ser grande, eu não vou deixar ele te levar de mim assim tão fácil.

Enquanto Tony fala, suas estocadas continuam ferozes.

- Você está louco Tony!

Dou um pequeno suspiro de prazer.

- Primeiro você não me suporta, agora não quer me deixar ir embora, eu não te entendo...

Me seguro mais nele.

Gemo enquanto tento clarear um pouco suas idéias absurdas referente essa disputa ridícula com o Gui.

Guilherme nem sabe do que se passa nesse quarto, e nem sonha que ele foi incluído nisso.

- Eu sou louco por você Elisa, mesmo te odiando e minha condição é essa, eu deixo ele entrar no jogo, você não sai dessa casa, e não te darei o divórcio enquanto não tiver certeza que eu perdi.

- Você não sabe o que está dizendo Tony! - Bufo.

- Eu sei, mesmo porque, ele também é casado, ou você achou que eu não ia mandar vasculhar a vida desse Guilherme Charleston, minha doce Elisa.

Tony está realmente fora de si.

Ele pega minhas mãos no alto da minha cabeça e chega ao seu limite mais uma vez dentro de mim.

Ele me coloca na cama com cuidado, vira as costas e sai do quarto me deixando sem reação nenhuma.

Guilherme não pode entrar no jogo do Tony, isso é loucura, mesmo para mim, penso sufocando um grito no travesseiro.

Procuro meu celular na bolsa desesperada.

Ligo o aparelho e chove mensagens, até mesmo ligação da minha vó Cândida.

Duas das mensagens são do Gui, ele me pergunta se eu cheguei bem.

Queria tanto mandar uma mensagem para ele, mas está muito tarde, mesmo assim não resisto.

-"Oi Gui, cheguei bem sim, e você?"

Está tarde mesmo, deixo o celular e me viro para deitar, mas meu celular apita uma mensagem de volta.

Meu coração pula no meu peito.

-"Quero você pequena, amei o nosso dia juntos."

-"Oh Gui!"

-"Sabia que eu recebi uma mensagem do seu marido?"

" O QUÊ?" Me diz que não é verdade."

-"Não mentiria para você Lisa."

Eu...sem vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora