Capítulo 7

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Eu posso saber que circo é esse aqui?! - Falo estressada.

Estou fervendo de raiva com toda a situação causada pelo meu casamento fatídico.

Todos os olhos na sala viram rápido suas cabeças na direção da porta do meu escritório, onde eu estou com muito ódio.

- Lisa!...

- Como você está Fernanda?

- Melhor agora que você chegou, não estava mais aguentando eles sozinha.

Ela diz no meu ouvido, durante nosso abraço.

Aliso suas costas e me solto dela.

- Eu acho que agora o show pode começar, já que a palhaça principal chegou. - Samara fala.

- Samara a que devo a honra da sua visita, conseguiu que te deixasse sair do seu ninho de cobras? - Falo com um sorriso falso no rosto.

- Sua... - Ela vem com sua mão suspensa em minha direção.

Tony intercepta ela de chegar até mim.

- Solta ela Tony, sua irmã não é louca de encostar a mão em mim, chega de ser tapete de vocês para ser pisada, estou de saco cheio de todos vocês!

Levanto a voz e todos me olham com espanto, pois eu sempre fui muito calma e evito levantar a voz.

- Doutor Carlos, posso saber o que o senhor faz aqui?

Olho de frente para o meu advogado querendo uma explicação da sua visita inesperada.

Eu não estava, ele também não deveria vir.

- Claro senhora Elisa, é quê...

Ele solta um pequeno pigarro e olha para o Tony.

- Eu o chamei Elisa. - Tony me olha sério.

- Sem minha ordem? - Encaro o Tony e cruzo meus braços.

- Você saiu sem dizer nada a ninguém, nem a mim que sou seu marido, eu tinha que fazer alguma coisa, a Samara disse que tomaria conta do ateliê até o dia que você resolvesse aparecer, ou você pensou que eu deixaria o patrimônio da minha esposa nas mãos de desconhecidos.

Tony fala cinicamente e encara a Fernanda quando pronuncia sua última palavra.

- Com que direito você vem aqui no meu ateliê? - Enfatizo meu. - E passa por cima das minhas ordens, seu descarado!?

Estou tão irritada, que seu pudesse matava um deles.

- Com o direito que sou seu um marido, e tudo que é meu é seu e vice versa.

Tony também cruza seus braços fortes e por um momento me xingo internamente por salivar em cima dele .

- Não mesmo, se bem me lembro esse ateliê.

Rodopio o dedo pela minha sala.

- É só meu amado esposo. - Pisco os cílios para ele.

Tony se irrita, bufa e me olha feio.

- Tony, como você aguenta essa sonsa?

Samara se irrita também e senta no meu sofá.

- Chega Sam! - Tony diz. - E saiam todos, preciso falar com a minha esposa sozinho.

Fernanda é a primeira a sair, antes disso me dá um beijo no rosto, a seguir é meu advogado traidor, que com ele me acerto depois.

A insuportável da minha cunhada continua sentada, olhando suas unhas como se não se importasse com nada.

Eu...sem vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora