Entramos na casa.
-- Querida? Vem cá, irei te mostrar seu quarto - ao dizer se abre um sorriso em seu rosto-.
-- Tá - sorrio e ela me guia-.
Subimos uma escada, muito sinistra!
Após subir a escada tinha um corredor e várias portas.-- Vovó? Mas essa casa é muito grande só para nós duas e meu primo... - olhando de queixo caído-.
-- Sim, querida. - ela vai até a última porta do corredor ao lado direito- Esse será seu quarto.
Eu abro a porta. Olho em volta, um quarto que era 2 vezes maior do que meu antigo. Com uma enorme cama de casal. Um estante cheio de livros antigos! ADOREI! E um guarda roupa embutido na parede.
-- Eu adorei, vovó! - sorrio e entro no quarto, sento na cama e olho em volta- Mas isso precisa de uma limpeza...
-- Sim, há anos que ninguém entra aqui. - ela fala pensativa-. Limpe rápido, porque falta uma hora para anoitecer. Agora estou indo lá na cozinha preparar algo para comermos, até já. - ela se despede e fecha a porta de meu novo quarto-.
Limpo o guarda roupa e coloco minhas roupas nele. Troco os lençóis da cama. Tiro o pó dos livros na estante. E por último, pego uma vassoura e varro o chão.
-- Por hoje está bom, amanhã limpo tudo mesmo.
Vou até a janela de meu quarto e olho. Há uma vista só para a estrada de terra por onde viemos, e florestas ao lado. Já estava anoitecendo.
Sinto o cheiro de... Panquecas!
Desço apressadamente as escadas até a cozinha, ao chega vejo minha avó colocando as panquecas na mesa junto a um prato. Me aproximo sorridente e me sento na cadeira.
-- Que cheiro ótimo! - mordo os lábios- Tenho que certeza que o saber será ainda mais ótimo!-- Oh obrigada querida - ela sorri e se senta- Olhe, aí tem chocolate quente.
Sorrio maravilhada. Havia tempo que ela não fazia isso. Estava me agradando por ter nos mudado... E olha, ela conseguiu!
-- Vovó... Você sabe algo sobre esses assassinatos? - essa pergunta veio a mente, paramos de comer e ela me olha, e logo desvia o olhar para suas panquecas-.
-- Querida, há uma lenda Nessa cidade... Jeff the Killer. -ela para de falar e me olha-.
Continuo olhando ela com cara de "conte me mais".
-- Eles dizem que não existe... Mas não há outra explicação lógica para esses assassinatos... - ela termina de comer-.
-- Vovó, a senhora acha que ele é o que? - minha vó se levanta para pegar os pratos, entrego os meus, que estavam vazios, pois eu devorei as panquecas-.
Ela ainda em silêncio pega os pratos e os leva na pia.
-- Bem, eu não sei ao certo. Uns dizem que ele é um demônio...
Que? Não... Não acho...
-- Outros dizem que ele "tem" um demônio, porém... em sua mente, dizendo o que ele tem que fazer...
Ela me olha. Minha reação é óbvia de uma pessoa totalmente curiosa esperando uma continuação.
-- E então?? - digo em um tom baixo , como se fosse um segredo-.
- Então o que? - ela dá de ombros sem entender-.
-- E o que mais? - ela dá de ombros novamente- Nossa, só isso? Afs ...
-- Ué querida, você queria mais o que? - ela debocha-.
Dessa vez eu dei de ombros.
-- Querida, a noite acabou de dar as caras, se quiser pode sair dar umas voltas conhecer o local - ela sorri-.
Tá doidona vó? Quer que eu morra?
Tendo todos esses assassinatos e a senhora falando para mim sair!-- Mas... E esses assassinatos? - pergunto com receio-.
Ela ri. Nem tem graça... Osh.
-- Querida, isso é na cidade. Aqui é mais florestas, não há perigo.
Okay...
-- Tá bom.
Dei tchau e subi me arrumar em meu quarto. Fiquei procurando uma roupa.
Pego uma blusa de moletom preta, uma calça jeans rasgada em frente na coxa e um all star. Me visto e saio do quarto, desço as escadas.
Deixo meu cabelo de lado e coloco minha toca. Ao sair de casa sigo a estrada de terra.-- É, realmente devo ser maluca, sair a NOITE em um lugar DESCONHECIDO sendo que está havendo vários ASSASSINATOS ! - converso comigo mesmo andando olhando para baixo-.
Escuto um barulho nas plantas da floresta ao lado, no mesmo momento paraliso e olho para onde o som saiu.
Nada... Então continuo andando.-- Viu... Idiota... Fica aí com medo e imaginando coisas! - dessa vez eu andava frustada fazendo gestos com as mãos dando uma bronca em mim mesma-.
Me sinto ser observada. Paro de andar e olho para frente.
-- Meu Deus... - avisto um garoto com uma blusa branca, usava a touca da blusa que evitava de poder ver seu rosto, cabelos negros-.
Eu fiquei paralisada de medo enquanto via o garoto de aproximando cada vez mais.
-- Boa Noite - sua voz grave e rouca ecoa pelo meu ouvido e ele passa com um sorriso macabro ao meu lado seguindo seu caminho entrando na floresta-.
-- Bo-boa noite... - minha voz da uma falha em meio a frase-.
Após ele seguir seu caminho eu finalmente consigo me mecher, eu estava tremendo e com as mãos suando.
-- O que foi isso?! Era ele... Jeff the Killer? - coloco as mãos sobre o rosto pensando no que havia acontecido-. Não podia ser ele... Ele não me deixaria viva! Ele é um assassino, provavelmente já teria sacado sua faca e vindo para cima de mim e me atacado! - olho para trás-. Seria uma ilusão minha? Bem, já chega, não posso ficar mais aqui se não depois imagino o Slender man na minha frente!
Após uma caminhada inteira resmungando eu finalmente chego em casa. Vou direto e tomo um banho. Logo após já deitada consigo pegar no sono.
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Oiin, desculpem a demora mas eu tive uns probleminhas e tive que começar a escrever esse cap há pouco tempo... E desculpem se tiver erros, não pude estar revisando.
Até o próximo cap e obrigada por estar acompanhando! ❤Beijoosss! 😘
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Minha Salvação Ou Meu Fim.
TerrorNo início não imaginavam que iriam ter de se mudar para a cidade natal de sua avó, houve uns assassinatos, e em meio a esses assassinatos estava também seu tio, que infelizmente acaba deixando seu filho, primo de Katy, sendo ainda menor de idade, e...