Here Comes The Sun (epílogo)

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∆ Little darling, the smiles returning to their faces
Here comes the sun, and I say
It's all right ∆

01/02/1946
LOUIS

"Carta para Harry...

Quando você foi para a Guerra, eu fui o último a receber uma carta sua antes dos acontecimentos em Dunquerque. Claro que eu lhe respondi, mas como nós dois sabemos, você nunca a recebeu, pois não tinha seu endereço e a carta se perdeu com o tempo. Portanto, aqui estou eu, depois de anos, lhe escrevendo uma carta, em prol dos velhos tempos.

Meu maior momento de fraqueza foi quando eu bebi com Niall. Se tem algo de que me arrependo, é isso. Eu podia ter ficado em Londres, ter visto você chegar, ficado do seu lado quando precisava.

E, quando desembarquei na América, eu pensei que nunca mais iria lhe ver novamente. Pensei que esse havia sido nosso fim, e que eu continuaria a mandar cartas que nunca seriam respondidas. É claro que quando você bateu na minha porta, eu não pude acreditar no que meus olhos estavam vendo.

Você havia cruzado o oceano. Por mim. Quando te vi, foi como se o Sol tivesse voltado a brilhar.

Existem coisas, Harry, que eu nunca poderei fazer. Minha mãe jamais vai me receber em sua casa novamente, eu talvez nunca retorne a ver, e até mesmo conhecer, minha família. Eu não acho que poderei por meus pés na Inglaterra novamente tão cedo e nunca poderei segurar sua mão quando andamos na rua, te levar a encontros que pareçam com um... Eu nunca poderei te dar as filhas que você um dia sonhou em ter, Beau e Darcy, lembra?

Sei que Gemma constantemente diz que o mundo está mudando, e nós podemos concordar que ela está sempre certa, mas o futuro é o futuro, e nós sabemos que não podemos contar com ele, muito menos esperar.

Embaixo do seu travesseiro está uma caixinha, meu amor. E, se você decidir abri-la, encontrá um par de anéis de ouro. Um deles pode ser seu, se você aceitar se casar comigo.

É, nós não teremos um padre, muito menos uma cerimônia. Apenas algumas cervejas e lanches com nossos amigos de longa data, comemorando nosso amor, caso você aceite.

Como eu disse, não posso lhe oferecer muita coisa. Mas o que posso lhe dar, tenha certeza que eu darei um jeito de te conseguir.

Louis.

PS.: Eu te amo."

- Não adianta ficar envergonhado agora, Tomlinson. - Gemma lhe dá um leve empurrão, fazendo Louis rir alto. - Você escreveu, e merecia a porra de um prêmio.

- Você não mudou nada mesmo, né? - Harry ri, sentando ao lado de Louis no sofá e segurando sua mão. - Continua uma ogra.

- E você continua sendo um bebezão. - Ela rola os olhos. - Eu estou vendo esses olhos brilhando, querendo chorar. Só por que sobreviveu a um massacre acha que me engana?

- Eu só estou feliz, porra. - Ele ri, bebendo de sua garrafa de cerveja. - Vocês estão todos realmente aqui.

E realmente estavam. Zayn e Niall, sentados no sofá em frente ao de onde Louis, Harry e Gemma estavam e Liam e Eleanor na cozinha, fazendo uma sobremesa improvisada.

- Quem diria. - Louis afirma, sorrindo. - Seis anos, gente. Zayn e Niall moram aqui em Nova Iorque, mas vocês... Se passaram seis anos de apenas cartas e nostalgia.

- Eu falei que você não ia se livrar da gente tão cedo. - Eleanor exclama, comendo um morango.

- É, e agora que a guerra acabou, era lógico que não íamos perder de comemorar o casamento de vocês. - Gemma diz, botando um braço em volta de Louis e o puxando para mais perto. - E com comemorar digo, beber até cair. Porra, eu to animada. Faz muito tempo que nós não saímos todos juntos.

- Só tentem não ser presos, não queremos ninguém sendo deportado dessa vez. - Louis brinca, e todos riem, erguendo suas garrafas no ar.

- É isso aí! - Niall exclama, beijando a bochecha de Zayn, que revira os olhos, mas se aconchega nos braços do garoto.

A campanhia toca, e todos olham para a porta, e então para Louis, confusos. Afinal, não faltava ninguém do grupo deles. Louis se solta de Gemma e Harry e vai até a porta, a abrindo e dando de cara com uma outra loira.

- Charlotte? - Ele deixa seu queixo cair quando é envolto por um abraço. - O que você está fazendo aqui? Pensei que estivesse em Los Angeles.

- Eu estava, mas não pude evitar quando você me mandou a carta. Quero conhecer esse Harry.

- É, eu também. - Uma outra voz é ouvida no corredor escuro, fazendo Louis franzir a testa. E é quando a garota sai das sombras que ele a reconhece, tímida, mas com um sorriso enorme no rosto. - Fizzy?

- Eu mesma. - Ela murmura, com as mãos pra trás. - Como você tá velho, Lou. - Ela brinca, o que faz tanto ele, quanto Charlotte rir.

- Realmente, já fazem doze anos... - E, uou. Doze anos? Realmente fazia tanto tempo?

Os dois apenas ficaram se olhando por uns segundos, quando, no mesmo momento, Fizzy se joga em seus braços enquanto Louis se movimentava para ir fazer o mesmo.

E, naquele momento, podia estar de noite, mas o Sol certamente estava brilhando como se fosse o ápice do verão.

E tudo estava bem.

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E é isto!! Chegamos ao fim de PS.: I Love You. Essa é minha terceira fanfic finalizada e estou bem triste de ter acabado! Eu tenho um carinho enorme por todas as minhas histórias, e, apesar de eu continuar escrevendo, tenho muito medo de começar a me perder no caminho, entendem? Por isso prefiro acabar com o final planejado mesmo.

Após dizer isso, quero agradecer a todos os que leram, não importa se você veio antes ou depois do fim da fic. Cada pessoa que leu, votou ou deixou um comentário (ou fez os três) tem um lugarzinho especial no meu coração. Caso vocês tenham gostado dessa minha história e queiram ler mais, é só entrar no meu perfil. Atualmente estou com 8 fics postadas (sendo que 4 são de autoria original minha, 2 baseadas em algo, 1 adaptação da série Skins e 1 coleção dos meus oneshots smuts favoritos do Ao3 [que atualmente estou traduzindo o primeiro oneshot]) e adoraria vê-los lá.

Sem mais delongas, declaro o fim oficial de PSILY. Espero que tenham gostado!

Beijos e até a próxima, CrazyBSLarry.

PS.: Eu amo vocês.

PS.: I Love You • l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora