Helter Skelter

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HOHOHOHO uma série de eventos aleatórios levando para algo especial.

(Não lembro se era assim a frase, mas tudo bem 😂)

Estamos tão próximos do fim que já tô começando a ficar nostálgica.

Gostaram da capa nova? Espero que sim, por que essa é a definitiva hauahaua enfim, espero que gostem do novo capítulo <3

∆ Where I stop and I turn and I go for a ride
Till I get to the bottom and I see you again ∆

LOUIS
01/06/1940

Louis viu todas as pessoas envolvidas na briga irem embora uma por uma. O dia amanheceu e ele estava sozinho naquela cela gelada, mesmo que o verão já estivesse começando a se mostrar. Tudo parecia frio, sem vida.

Ele sabia exatamente o que aconteceria em seguida. Sabia porque não havia sido liberado com Niall assim que seu nível de álcool abaixou. A polícia estava checando seus documentos, e seria uma questão de tempo até que não encontrassem seu visto.

Louis ouviu algo batendo no metal da grande cela e levantou seu olhar para o policial.

- Você tem uma visita. - O homem falou enquanto destrancava a porta e deixava outro homem entrar.

Mark deu um pequeno sorriso iluminado pelo fino raio de luz que entrava pela janelinha atrás de Louis e lhe deu um aceno desconfortável.

- Mark. - Louis falou, surpreso por o ver ali. - O que você está fazendo em Londres?

- Uma amiga sua me ligou, disse que estava com problemas, então eu vim. - Ele deu de ombros, colocando suas mãos no bolso de seu casaco. - Está tudo bem?

- Sim. Só bebi demais e perdi a cabeça. - O homem bufou, levantando uma de suas pernas e apoiando seu peso ali, cansado.

- Eles não vão te processar por perturbação pública, nisso você teve sorte. - Mark suspirou. - Mas vão tratar como um caso de imigração.

- Eles vão me deportar. - Exclamou quase que para si mesmo, transformando seus pensamentos ansiosos em realidade pela primeira vez naquela madrugada.

- Sim. - Mark sentou ao seu lado, dando uma batida de leve em seu ombro. - Eu falei que você era meu filho, mas eles pediram provas...

Louis riu de leve. Ele havia nascido um bastardo, sua mãe nunca havia registrado Mark como seu pai: mesmo sendo filho dele, não tinha direito à cidadania britânica.

- Obrigado por tentar, de qualquer forma. - Louis lhe deu um sorriso verdadeiro. - Quem te avisou que eu estava aqui? - A pergunta que não saia de sua cabeça escapou de seus lábios.

- Gemma, acho que esse era o nome dela. Você tem amigos que se preocupam com você, isso é bom. - Mark riu de leve. - É difícil achar pessoas assim no mundo. Devia ter visto a preocupação dela.

- E eu nunca mais vou vê-los novamente. - Louis colocou a mão em seus olhos, tentando conter a vontade de chorar.

- As pessoas que te amam sempre acham um caminho de volta para você. - Mark sorriu, tentando o acalmar. - Você vai voltar pra Nova Iorque?

- Sim. - Ele soltou o ar em seu peito, voltando a encarar seu pai.

- Ok. - O homem falou, começando a remexer em seu bolso e tirando de dentro um pano e uma caneta, entregando os mesmos para Louis.

PS.: I Love You • l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora