Todos já estavam lá, comendo e conversando. Riam e os outros faziam planos para o 4 de julho. De longe já se via o quanto estavam felizes e ansiosos para a volta ao país, à família, sem dúvidas um momento raro diante de tudo que já haviam passado.
— Atenção! — dissera o General dos soldados enquanto batia a colher de pau em uma panela — Gostaria da atenção de todos, por favor — pediu e os mesmos o fizeram — Como já sabem, em uma semana estaremos voltando para casa. Sei que todos aqui esperaram muito por esse momento. Estamos há 6 anos rodando o mundo por nosso país, combatendo a todo tipo de problema, guerras, bombas e entre outras coisas. Já vimos de tudo, mas o que realmente queremos ver não está nos campos de batalhas, está em nossas casas, esperando calorosamente por nossa chegada. — todos olhavam para Adam, alguns choravam enquanto outros se seguravam — Nosso dia está chegando, mas quero deixar bem claro que, vocês devem aproveitar ao máximo esses dois anos que virão pela frente. Assim como não gostamos de deixar nossas famílias, também não devemos deixar de fazer o que fazemos pela nossa pátria. Espero que em dois anos, eu possa ver esse galpão cheio de novo, cheio de homens que defendem os Estados Unidos da América. Cheio de vocês. Isso é tudo, obrigada.
O discurso do General deixou a maioria dos soldados ainda mais ansiosos, outra parte triste por saber que iriam ter voltar e continuar guerreando.
Ryan por sua vez, acabou se acostumando com a volta, ele sabia que era difícil, porém sabia que era capaz, assim como foi ao voltar de casa, achando que não ia passar de um mês vivo durante as batalhas, mas acabou chegando muito mais longe.Todos continuaram o almoço, voltaram a sorrir e conversar.
Minutos depois, todos foram se calando, pareciam incomodados com alguma coisa. O General percebera, mas não comentava nada pois também o sentia. E o que sentia não era bom, nunca numa guerra sentir isso era bom.
Ryan levantou de seu lugar e foi até Adam.
— General, está tudo bem?
— Ryan, não tente parecer bem, sei que também está sentindo — Adam disse colocando a mão sobre o ombro do soldado, que abaixou a cabeça em seguida porque sabia que o que ouvira era verdade
Um dos soldados se levantou
— General, permissão para voltar à cabana?
— permissão concedida, soldado Smith.
— obrigada senhor. — Smith disse e virou as costas, também não parecia bem
— qualé Sam! — disse um amigo do soldado que saira do galpão — Fique com a gente, não temos um momento assim há anos.
— Não me sinto bem, Cobe.
— Sam, fique aqui. Nenhum de nós estamos bem, deve ser a ansiedade. Fique e vamos tentar uma distração. — sugeriu Ryan.
O soldado olhou todos os outros companheiros e acabou aceitando o convite. Assim que voltou da porta do galpão para dentro, antes de se aproximar da mesa algo aconteceu.
Um estrondo muito alto fez todos os soldados abaixarem o corpo em forma de proteção, em seguida olharem para a porta do galpão, onde havia fogo.
Todos se levantaram rapidamente, uns tentando achar outra saída ali ou ficariam lá e morreriam queimados. Outros tentando descobrir de tinha vindo aquele estrondo e o fogo.
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𝑅𝑌𝐴𝑁 𝐽𝑂𝑁𝐸𝑆 "Cᴀʀᴛᴀs Pᴀʀᴀ O Sᴏʟᴅᴀᴅᴏ"
Romance❝Hoje, eu olharei para lua, e saberei que em algum lugar Você estará olhando para ela também❞ SPARKS, Nicholas. O amor para uni-los. Uma guerra para impedi-los. "Será que tudo não passou de um sonho?" [{⚠️ Se você estiver...