night out

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Assim que a porta abriu, Ryan arrumou a postura para olhá-la.

Sophie apareceu, muito bonita a propósito. Vestia uma calça jeans, blusa e um casaquinho caso esfriasse mais.

— pronta? — o soldado perguntou

— sim. — a jovem respondeu, trancando a porta e seguindo com o rapaz até o bar

Os dois não se conheciam muito. A jovem nem mesmo sabia que ele era do exército. Tudo o que Sophie sabia sobre o jovem se resumia em como ele a tratou da primeira vez em que se viram e como sua impressão mudara sobre o rapaz. Ela sabia que Ryan não era tão ruim assim como ela imaginava, ele já havia mostrado isso.

E o que ele sabia sobre ela, era que ela não era como as outras que já passaram pela sua vida. A garota tinha algo que o fazia querer conhecê-la cada vez mais. Também já notava que sua primeira impressão sobre ela havia mudado.

Os dois faziam o caminho até o bar, não falavam muito pois ambos estavam tímidos. Ao chegar no local, Ryan parou antes de chegar na porta do ambiente, observando a fachada do mesmo...

— tá tudo bem? — Sophie o olha e pergunta

— ham?... ah... sim, tá tudo bem! Vamos entrar? — ele pergunta

Ele abriu a porta e permitiu que ela entrasse primeiro.

— obrigada. — ela disse sorrindo ao passar por ele

Logo acharam uma mesa e se sentaram.

— nunca vim nesse. — ele disse olhando em volta

— pra mim é o melhor!

Ela diz. Novamente um silêncio paira sobre os dois, até Ryan decidir falar.

— e então? O que vai pedir?

— podemos começar com uma cerveja! Eles têm várias importadas de vários cantos do mundo.— ela disse e os dois sorriram

Eles pediram e logo o garçom trouxe.

Começaram a tomar a cerveja Belga. Ryan era curioso sobre a vida de Sophie, queria que ela compartilha-se algo com ele. Na verdade, ele só queria a conhecer melhor.

— então, há quanto tempo você trabalha na biblioteca? — ele perguntou entre um gole e outro

— há 5 anos. Eu comecei como a garota que limpava livros, depois passei a ser o braço direito da Olívia, lia para as crianças todos os dias. Então ela conseguiu subir meu cargo para supervisora, foi quando comecei a administrar algumas coisas da obra e da biblioteca em si.... — ela parou recuperando o fôlego. — falei demais?

Ele riu.

— não, mas explicou tudo. — deu outro gole na cerveja e voltou a perguntar — e seus pais? Do que vivem? — ele percebeu a face da garota mudar assim que ela ouviu a pergunta. — me desculpa. Não quero ser intrometido, só.... estava tentando te conhecer. — disse envergonhado

não, tudo bem. É que... Eu só tenho meu pai e ele é casado com outra, e também não mora aqui. Minha mãe faleceu. — ela disse dando um longo gole na bebida. Ele é dono de uma empresa que fabrica motores e peças para automóveis. Nos vemos muito pouco, quase nunca. Ele está sempre viajando e curtindo a vida.

— mas ele te ajuda?

— ah, sim. Sempre. Mas gostaria de tê-lo mais presente, sabe?— ela disse desenhando a boca do copo com o dedo

sei bem.

Ela levantou a mão para pedir mais cerveja ao garçom.

— três neozelandesas dessa vez. — ela pediu e o garçom logo foi buscar

𝑅𝑌𝐴𝑁 𝐽𝑂𝑁𝐸𝑆 "Cᴀʀᴛᴀs Pᴀʀᴀ O Sᴏʟᴅᴀᴅᴏ"Onde histórias criam vida. Descubra agora