and sh*t

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*JAEMIN*

– Oi migo – Falei todo amoroso

– Ai que foi? – Jisung falou entediado.

– Bom dia, caralho – Falei sem paciencia.

– São... – Ele olhou o horário – ....10:40, ta me falando bom dia só agora?

– Não falei bom dia pra você buceta, me deixa ser educado porra. – Mark me encarou e eu entendi que estava tudo, menos sendo educado. Virei pra frente para evitar xingar mais aquela criança.

Não sabia o motivo de tanto estresse. Calor? Taeyong? Provas? Professores de química? Pode ser tudo, mas também pode ser nada. Que caralho, odiava ficar assim.

Mark bateu o pé na minha mesa para chamar minha atenção, mas virei quase que nem exorcista.

– Mexe de novo essa cadeira que você fica sem pé, porra. Não enche. – Talvez de graça? Sim, eu queria chorar. Queria minha casa. Queria meu quarto trancado e ninguém me enchendo a porra do saco.

Quando chegou o intervalo pensei em dormir para passar mais rápido, porém nem com sono estava então sai com meu celular e um fone para ficar longe da civilização em todos os sentidos.

Me sentei em um banquinho afastado e curti um pouco o sol que apareceu, a sala estava gelada, meu pé estava em processo de necrose. Taeyong estava com Jaehyun comemorando seus dois ou três meses de namoro. Hyuck, Yuta, Winwin estava vendo o Rock Lee no boruto. Ten tem seus amigos. Kun fica na sala ouvindo música. Lucas tinha seus amigos também. Então tinha um tempo isolado sem ninguém perguntar por que eu estava xingando até quem me perguntava a hora.

Pena que durou pouco. Mark me achou.

– Não saio daqui até me falar por quê disso?

– Vai perder aula. – Falei entrando no joguinho do capeta para evitar contato visual.

– Se você parar de criancisse e falar logo. – Ele tirou meu celular, me obrigando a cruzar os braços.

– Brigou com Hyuck? Jaehyun?

– Foda-se eles. Não ligo pra nenhum.

– Mãe? Avó? – Ignorei. – Ok, se quiser contar temos vinte minutos de caminhada.

– Não sei. – Falei baixo.

– Que?

– É, eu não sei. Só.... – Pensei um pouco. – Fome, talvez dor de cabeça. Não sei, só quero chorar.

– Quer um abraço? – Apenas concordei com a cabeça. Quando senti ele me abracando quase chorei real. Respirei fundo sentindo um sentimento ruim passar.

Me senti melhor depois disso, Mark foi jogar, um jogo de cartas brasileiro estranho que se chama truco, com Taeil, Jisung e Sicheng. Fiquei ali para pensar na vida.

Voltando para sala, todo mundo estava no seu lugar. Virei para trás e me aproximei do Jisung para dar um beijo no rosto, obrigando ele a me olhar estranho e afastar.

Apenas ri. – É meu pedido de desculpa, pode aceitar?

– Não, eu passo, obrigado. – Ele me afatou com a mão e eu continuei sorrindo. Jaehyun olhou pra mim.

– Para de fumar coisa estragada.

É, voltei ao meu normal.

Talvez superando Jeno?

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esse cap pode ser considerado tanto como um dia mal dele, ou continuação do anterior.

Sorry, as vezes penso em coisa mo nada haver

(don't) Give Up ¡¡nomin!!Onde histórias criam vida. Descubra agora