BATTLEFIELD ➛ RUI PATRÍCIO

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Kiara Soares

ruipatricio1
Tenho saudades tuas
Pelo menos já só faltam dois dias para te ter
O que tens feito?

asoaresk
Nada demais. Aturar os meus tios e tu?

ruipatricio1
Preparação para os jogos da seleção. Nada de interessante. Queres sair hoje?

asoaresk
Recusei uma saída com os meus tios. Mas... Sempre podes vir ter comigo. Ninguém nos vê e não há problemas

ruipatricio1
Hum... Convites inapropriados? 😏

asoaresk
Depende. Aceitas? ☺️😉

ruipatricio1
Qual é a morada e a que horas?

Soltei uma breve risada.

Ouvi a porta de casa a fechar, o que me levou a escrever a morada para o Rui. Mesmo gostando da presença dele, não me sentia confortável em trazê-lo à casa dos meus tios.

Uma casa que não me pertence. No entanto, as minhas emoções falavam mais alto. Já há mais de três dias que não falava com ele.

Estava animada por ter recebido a mensagem no insta, mesmo sabendo que a hipótese de me desiludir era imensa, visto que me iludia a mim mesma com o que lia. Com o que passamos e o que estávamos a planear.

É tão bom sentir que alguém nos deseja. Senti o telemóvel vibrar entretanto.

Uma foto do moreno dentro do carro.

Ele estava a caminho.

Apressei-me a trocar de roupa e a prender os meus cabelos no cimo da cabeça. Nada que um conjunto desportivo não bastasse, pois também não o queria impressionar.

Acho que já o tinha feito, mesmo sem ter noção do que havia feito ao abraçá-lo.

Verifiquei se os meus tios e prima já tinham saído, pois era escusado encontrarem-se e criar uma confusão imensa.

Principalmente por estar prestes a viajar.

Longos minutos passaram, até que ouvi o som de um carro a estacionar. Corri até à janela, era quem tanto esperava. Ansiava beija-lo, apertar os seus braços fortes e morenos. Anisava, ainda mais, sentir o toque dele.

Antes de ter oportunidade de tocar à campainha, abri-lhe a porta. Ele tirou o chapéu preto que usava, levando as mãos à minha anca num ápice, levantando-me.

Enrolei as pernas à cintura do moreno, este que procurou os meus lábios e atacou-os como se tudo dependesse de um beijo.

- E então? O que tens em mente?

- Podemos ver um filme. - Sentou-se no sofá, comigo ao colo. - Ou uma série. E falar. - Disse, à medida que beijava o meu pescoço. - Ou fazer um filme neste mesmo sofa.

Senti o meu rosto a aquecer.

As mãos do moreno afastaram o meu rosto, de modo a conseguir beijar o meu pescoço.

- Acho que podemos fazer tudo. - Sussurrei, deslizando as mãos pelos seus braços. - Quero fazer o filme primeiro.

Desci as mãos até à bainha da camisola. A sua pele quente, a arder. Prendi o lábio inferior, os nossos olhares cruzaram-se. Havia tanto desejo no ar, era inexplicável. A forma como me sentia perante aquele homem...

Não havia palavras para descrever. Ao apertar a minha anca, o meu coração explodiu.

Deitou-nos no sofá, tirando a camisola.

A melhor parte, era a reciprocidade. Ele queria tanto quanto eu. Não havia vergonha, somente um desespero e desejo imenso.

- Deixo de ser racional quando estou contigo. É tudo tão fácil. - Sussurrou.

...

🙄🙄🙄🙄🙄🙄