Capítulo 12

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Ao sair da casa de Matheus eu não via a hora de chegar no apartamento, tomar um banho e tipo assim, desmaiar. Ninguém dorme bem em hospital, e eu estava exausta.

– Onde você pensa que vai, moço? Que eu saiba meu apartamento não é por aqui - comentei quando notei Gabriel desviar do caminho.

– Vamos para a casa de Carlos - respondeu dando de ombros, fazendo uma curva tão fechada que dei um encontrão com a porta do carro.

Na minha volta eu soube que Carlos havia se mudado para uma casa só dele, porque queria morar sozinho e coisa e tal. Eu imaginei um cubículo, com uma sala/cozinha pequena, um quarto apertado e um único banheiro minúsculo. Por isso fiquei com a boca escancarada ao ver o que eu considerava uma mansão.

Descemos do carro, e fomos em direção à porta, ouvi risos vindo de dentro da casa. Eu quis entrar com estilo, portanto abri a porta com força e estiquei os braços.

– Meus fãs, eu cheg...

Não completei a frase pois tropecei em minha próprias pernas e caí de bunda no carpete da sala enorme. Um milésimo de segundo depois e todos ali estavam rindo descontrolados. Me levantei com uma cara feia olhando acusadoramente cada um ali. Todos se calaram esperando que eu fosse dar um ataque, e ia, mas não aguentei lembrar do tombo e cai na gargalhada, ri tanto que mal conseguia respirar.

Nos recompomos, Carlos, Thamires e Bruna vieram me cumprimentar. Carlos me apresentou um amigo chamado Diego que era muito querido e educado, que disse já me conhecer de tanto que os meninos falavam de mim. Não pude deixar de sorrir com isso. Pouco depois Lucas e Matheus chegaram se juntando à farra.

– Vou fazer pipoca para nós - disse Carlos se levantando.

– Quer companhia? - perguntou Thamires com um sorriso no rosto.

– Claro - respondeu ele com um sorriso bobão e a guiou até a cozinha.

– Só eu senti essa eletricidade no ar? - indaguei quando eles sumiram pelo corredor.

– Acredite, você não está sozinha nessa - disse Diego.

– Vocês estão muito por fora - comentou Bruna rindo.

– O que você deixou de me contar, mocinha? – indaguei.

– Ah vá, Kat, é lógico que esses quatro andaram se agarrando por aí - respondeu Matheus cantarolando, arrancando um coro de risos de nós.

– Bom, pelo menos nós dois... – falou Lucas olhando para Bruna, que ficou mais vermelha que uma pimenta.

- Só vocês dois? - Gabriel perguntou.

- Aparentemente os pombinhos na cozinha ainda não se pegaram, só Lucas que jogou Bruna na parede e chamou de lagartixa - Matheus revelou.

- Solta meu ovo, oras - respondeu Lucas,

- Tá, mas o que fazemos com os outros? - perguntei - Já tá na hora de rolar pelo menos uns beijinhos.

- Eu já tenho o plano perfeito - falou Lucas sorrindo.

Amor sem fronteirasOnde histórias criam vida. Descubra agora