Capítulo 5 - Regras

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Notas:

Tem um 'contrato' nesse capítulo, o qual é escrito em um tipo antigo de inglês. Nem a gramática ou a estrutura de sentenças fazem sentido, mas está do jeito mais realístico possível. Na verdade eu copiei de um pirata real do site abaixo:

https://www.piratedocuments.com/bartholomew-roberts-articles-1721/

Todos os créditos e direitos autorais vão para esse site. - Notas da autora.

...

Louis não foi dormir naquela noite, embora compreensivelmente, considerando a ameaça que agora havia se revelado a ele na forma de um pirata gordo, tatuado e nojento.

Na manhã seguinte, Liam disse a ele que provavelmente seria melhor se Louis contasse ao capitão sobre o ataque, como ele, em repetição literal, não poderia protegê-lo toda vez, e simplesmente não queria também. Foi um pouco rude, mas justo ao mesmo tempo. Louis entendia isso, nessa vida, a pessoa tinha que se defender sozinho e não podia depender de proteção, ainda menos proteger outra pessoa. Depois que Liam o salvou, ele meio que assumiu que ele tinha se tornado seu guarda pessoal dali em diante. Não era culpa dele, realmente, já que no palácio, em sua vida antiga, ele tinha guardas pessoais e guardas regulares todos os segundos do dia. Especialmente desde que ele era um Ômega, e esses eram raros. Não que fosse difícil cruzar com um deles, mas eles definitivamente eram os últimos na percentagem de todos os gêneros.

Mas Louis não iria contar a Harry. Isso o faria parecer fraco e precisado de proteção, e ele apenas não queria parecer assim na frente do capitão, porque ele não era fraco, e ele não precisava de proteção. Ele não era um tipo de príncipe indefeso, ele era um pirata agora, e piratas se defendiam sozinhos e não precisavam de proteção. Louis não precisava de proteção.

Nesse momento ele estava com Niall, que não precisava estar na cozinha por um tempo, no deck principal, assistindo o mar calmo. Havia dificilmente qualquer vento naquele dia, o navio agora vagando à deriva no meio do mar até que o vendo os pegasse de novo. Apenas assim eles poderiam de fato continuar seu curso corretamente. A equipe tinha ficado inquieta por causa disso, nem um homem estava mais em sua estação. Foi por isso que Louis não esperava que Harry fosse chamá-lo repentinamente. Mas ele o fez.

"Tomlinson," uma voz chamou da entrada do quarto do capitão. A cabeça de Louis virou abruptamente na direção da voz, sua postura se endireitando instintivamente quando ele reconheceu a voz. A conversa entre ele e Niall parou abruptamente. "Minha cabine. Agora."

Louis e Niall trocaram olhares nervosos, embora Louis se recusasse a de fato deixar seu nervosismo abalá-lo. Harry provavelmente apenas queria outro inventário feito, ou alguma coisa do tipo. A única razão porque Louis estava se sentindo desse jeito era porque ele estava escondendo algo de Harry, e francamente, ele iria continuar escondendo.

"Boa sorte, mate," Niall sussurrou para Louis quando ele passou por ele. Louis não disse nada de volta ao que ele cruzava o deck em direção à cabine do capitão, abrindo a porta e pisando para dentro sem bater, assumindo que era desnecessário já ele tinha sido chamado.

Ele encontrou Harry encostado em sua mesa com suas costas, seus braços cruzados em frente ao peito. Seu olhar estava fixado no chão de madeira, mudando para Louis quando ele apareceu na porta. A porta se fechou atrás dele com um baque pesado. Houve uma batida de silêncio.

"Sente," Harry disse, gesticulando para a cadeira antes de cruzar os braços de novo. Louis decidiu que era melhor fazer como dito, e sentou no braço da cadeira. Harry agarrou um papel da mesa ao lado dele, segurando para que Louis pegasse.

A sea without water, a compass without directionOnde histórias criam vida. Descubra agora