Capítulo 19 - Dor

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Notas da autora: Entãooo, esse capítulo começa com muita angústia (porque eu gosto de ver vocês sofrerem xoxo) e isso realmente se torna realmente triste, mas termina com fofura (esperançosamente fofo o suficiente para compensar a angústia).

...

"Você deveria ter me contado! Você deveria saber fodidamente melhor do que esconder isso de mim!"

"Louis—ele me pediu—"

"Você é a porra de um garoto de recados? Você tem seu próprio cérebro, use isso pra alguma coisa!"

Tudo está distorcido.

Louis continua nadando para dentro e fora de sua consciência, e havia vozes e toques em sua testa e no resto de seu corpo e as palavras 'por favor, acorde' continuava se repetindo e havia tanta, mas tanta dor, dor infinita, como se seu corpo estivesse tentando se vir de dentro pra fora.
"Nós não podemos dar o sangue a ele, Capitão, ele está muito fraco, vai matá-lo."

"Ele está morrendo, Liam! Por que você não fodidamente me contou?! Nos poderíamos ter impedido isso de acontecer!"

Era Harry, tinha que ser Harry. Tudo volta um pouco novamente, e então Louis ouviu vozes diferentes.

"Trouxe um pouco de água pra ele, Capitão."

"Obrigado. Niall, certo?"

"Aye. Como ele—fodido inferno. Ele tá... desculpa, Capitão, mas eu não acho que consigo lidar com vê-lo desse jeito."

Niall parecia assustado. Ele nunca ficava assustado. Louis devia parecer muito mal então. Esperançosamente não tão ruim quanto ele se sentia, porque então não havia esperanças.

Começou a ficar difícil separar sonhos da realidade. Em um momento ele via a silhueta curva do Cursed Oddyssey navegando, então ele estava olhando para suas irmãs, então ele estava em cima de Harry, beijando-o, e então havia o teto navalmente. Sons não faziam sentido também—ele vê o teto, mas ouve sua mãe rindo. Então ele está rindo com Harry em uma praia, mas a voz feliz de Harry contradiz a voz preocupada que continua dizendo, "Volte pra mim, amor. Acorde. Por mim, yeah? Não me deixe."

Deus, a dor. Havia tanta, principalmente em seu estômago, como se estivesse sendo rasgado de novo e de novo, dando pontos em si mesmo apenas para rasgar de novo.

Louis não soube quanto tempo passou. Muito, no entanto, porque as vozes ficaram mais e mais desesperadas e sua consciência se tornou menor e menor. Havia muita escuridão e menos teto, e os travesseiros em que ele estava começam a desaparecer de seu toque. As mãos que continuam o tocando ficam menos proeminentes—ele pode senti-las, mas estava cada vez mais difícil de realmente senti-las. Requeria muita concentração, o que ele também começava a perder. 

Em algum momento, no entanto, ele comércio a tremer. Duramente. "Louis! Louis! Por favor, porra, não, não!"

"Harry, ele está de volta, está tudo bem, ele voltou."

Louis era o único permitido a chamar Harry por seu primeiro nome. Havia um intruso, não era certo.

"Ele... ele estava..." houve uma pausa, "ele tinha ido, Liam, ele estava morto."

"Mas ele está de volta agora, ele está bem."

"Olhe pra ele, caralho, e me diga que ele está bem. Ele não está bem. Não está. Por que você não me contou, Liam? Você não é meu amigo?"

Escurece novamente. Ficou escuro por um longo tempo. Louis se sentia fraco, e algumas vezes parecia que estava flutuando. A dor não era mais tão ruim, mas cada vez que ela desaparece ele era chacoalhado de novo e havia a voz em pânico de Harry dizendo a ele, "Não!".

A sea without water, a compass without directionOnde histórias criam vida. Descubra agora