A sea without water, a compass without direction

Capítulo 23 - Separado

N/T: Eu sei que demorei. Mas agora eu estou com um notebook de novo e tenho mais tempo, então vou tentar não demorar para s próximos capítulo. Só faltam mais dois capítulos e o epílogo e estaremos nos despedindo da história.

P.S.: Ontem foi meu aniversário, parabéns pra mim.

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Notas da autora: Me desculpem pelo atraso na atualização. Eu tive alguns problemas pessoais que dificultaram até mesmo o pensamento de escrever, algo que eu mais amo fazer, então eu espero que vocês consigam imaginar que foi ainda mais difícil fazer qualquer outra coisa.

De novo, me desculpem. Eu espero que isso compense o atraso, mesmo que um pouco.

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Não havia muitas coisas na vida de Louis as quais ele tinha certeza sobre. Havia pequenas certezas, tipo como ele sabia que ele nunca seria capaz de voltar para a sua família, que Harry era o único, que navegar era o que ele tinha nascido para fazer, e que ele estava grávido.

Não havia uma única dúvida sobre essas coisas. Admitidamente, a última coisa ele apenas teve certeza há quatro semanas, mas de qualquer jeito era uma certeza. Começou quando Louis sentiu náusea e eventualmente começou a vomitar de manhã. Adicionados à fatiga e ao mau humor, e tinha sido mais do que óbvio que Louis estava mais do que um pouco doente.

Não era apenas os sintomas, de qualquer modo. Louis, de algum jeito, apenas sabia. Ele sabia que estava grávido.

Ele não havia contado a Harry ainda. De fato, ele ainda não tinha contado a ninguém sobre isso. Não era uma questão de confiança, era apenas uma questão de satisfação pessoal. Louis se aqueceu, o fato de que ele estava grávido, que havia um bebê crescendo dentro de seu ventre; ele estava carregando o bebê de Harry, o filho ou filha dele.

Secretamente, Louis esperava ter um filho. Um filho que poderia assumir o navio um dia, que se tornaria o próximo Capitão do Cursed Odyssey. Um filho seria aceito nos mares. Uma filha, no entanto, era uma história completamente diferente. Mulheres não eram permitidas a navegares os mares, ao menos não com piratas, o que significaria que ou ela seria deixada em uma casa ou um orfanato, ou que Louis deixaria a tripulação; deixaria Harry. Mas Louis sabia que ele nunca deixaria sua criança, nem mesmo pela pessoa que ele sabia ser sua alma gêmea.

Mas ele nunca pediria a Harry para ir com ele se ele tivesse que ir embora. Ele nunca pediria a Harry para abandonar sua tripulação, sua vida, tudo pelo que ele tinha lutado. O Cursed Odyssey e sua tripulação eram o orgulho e a vida de Harry, e Louis nunca poderia pedir a ele que abandonasse tudo isso.

Apesar de suas esperanças, algo dentro de Louis sabia que não seria um menino. Ele não conseguia saber como, mas de algum jeito, ele sabia que iria ser uma menina.

Talvez fosse aquele sentimento que estava o impedindo de contar para alguém. Era aterrorizante, o pensamento de ter que deixar a vida que ele tanto amava, o homem que ele tanto amava e os homens que ele considerava como família. Ele não queria perder aquilo, ele não queria ganhar uma criança e perder todo mundo que ele amou no processo.

Parte dele sabia que ele estava sendo egoísta. A felicidade de estar esperando uma criança, Harry merecia essa felicidade também. O pensamento de ter um bebê, a pura alegria que Louis sentiu, Harry merecia aquilo tanto quanto Louis.

Agora não era a hora para contar a Harry, no entanto, porque Harry estava focado em outras coisas. Assim que eles estivessem navegando novamente e fosse um dia calmo, Louis contaria a ele, mas por hora, ele manteria o silêncio, simplesmente porque ele sabia que assim que contasse a Harry, o capitão iria largar qualquer outra coisa no mesmo instante para focar em Louis e em seu bebê, manter ambos seguros. Isso se tornaria a prioridade para ele, e Louis não podia tê-lo focado nisso.