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Kylie
                  Já em frente à casa do acinzentado,  distribuo leves soquinhos na porta, até que o mesmo abre a mesma, sorridente.

“Oi, Chan.” Eu digo entrando em sua casa.

“Oi, Kilye.” O mesmo abre seus braços e eu me aproximo, retribuindo seu abraço fortemente. “O Luccas queria muito te ver, daqui a pouco ele aparece.” Nós dois fomos em direção à cozinha, o cheiro do ambiente estava ótimo.
                 Eu e Chris estávamos conversando sobre o cardápio até que escuto uma voz infantil me chamando. Vou em direção à sala, já sabendo quem era.

“Oi, Luccas.” Eu andei apressada até o menino de braços abertos e o peguei no colo, distribuindo beijinhos pelo seu rosto.

“Kylie, por que você não veio mais aqui em casa?” O pequeno disse fazendo beicinho.

“Eu estive bem ocupada e seu irmão também. O que importa é que agora eu vou vir te ver mais vezes.” Falei sorrindo e percebendo que Chan observava a cena pela ilha da cozinha, que tinha conceito aberto.

“Que bom, Ky.” Ele disse pulando de meu colo. “Vamos ver o que o Chris tá fazendo. ” O menor segurou minha mão e me guiou até o outro.

            Na cozinha, Chan preparava macarrão, segundo ele, sua especialidade. O rapaz com certeza era bonito, mas quando estava na cozinha ou concentrado em algo, ficava várias vezes mais lindo.
                    Nós dois conversávamos animadamente, enquanto Luccas nos encarava com os olhos brilhando, algo que eu não entendi porém, resolvi não questionar. Algo que me surpreendeu na casa de meu amigo foi que o Miau ainda estava vivo! Eu  fiquei impressionada pois Chan não conseguia nem cuidar de cactos, quem diria de um gato.
                  Enquanto arrumávamos a mesa, a mãe de Chris chega.

“Oi, meus amores.” Ela diz entrando na cozinha enquanto o garotinho está em seu colo.

“Oi, Sra. Bang, como vai?” A mesma se aproxima e me abraça sorridente.
“Eu vou bem, estou feliz de te ver por aqui, que bom que aceitou o convite.” Chan se aproxima e beija a bochecha de sua mãe.

“Vamos comer, gente?” Meu amigo interrompe nossa doce conversa.

“Vamos sim.” A mais velha se aproxima da mesa, já distribuindo o alimento nos pratos. “Sentem -se.” Apontou para as cadeiras.

“Eu espero que vocês gostem da minha comida.” Chan disse rindo.
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                 Após limparmos a cozinha e colocarmos Luccas para dormir, nós três estávamos sentados no sofá, conversando.

“Sabe Kylie, eu sou muito grata a você.” Vanessa diz e eu a olho confusa. “Não é fácil para Chan, desde aquele dia que você o socorreu, vocês estão mais próximos, talvez mais do que antes. Eu vejo que ele anda mais alegre e consciente, faz tempo que não via ele assim. Espero que vocês continuem próximos e felizes. Muito obrigada por animá-lo!”
                Eu agradeci ela pela confiança que deposita em mim e disse  que iria continuar a ficar próxima de Cris. Ele também é parte da minha felicidade. Ficamos conversando até eu receber uma mensagem do meu pai, dizendo que já estava tarde e eu precisava ir para a casa. Me despedi de Vanessa e Chan quis me acompanhar até minha residência.
                Estávamos andando tranquilamente pelas ruas que estavam bem paradas, sem fones de ouvido, meu celular tocava uma música calma para apenas nós dois ouvirmos.

“Sua mãe é muito fofa...” Eu disse com um sorriso no rosto, quebrando o silêncio.

“Ela gosta muito de você. Eu converso com ela sobre tudo, acabo falando muito de você, já que é tão importante na minha vida. Minha mãe estava preocupada com a minha saúde mental, só que agora me sinto muito feliz e completo quando você está por perto. Isso é meio estranho de certo modo...” Chan confessa.

“Eu também me sinto estranha às vezes... sobre você. Parece que eu quero estar mais próxima ainda.” Eu fiz uma expressão confusa parando em frente ao portão da minha casa. Chris pareceu se identificar.

“Nós dois somos complicados, de fato. Com o tempo eu tenho certeza que nós conseguiremos nos entender como pessoas e não como amigos de longa data.” O de cabelo cinza falou entrelaçando sua mão com a minha. Me senti estranha mais uma vez.
“Tomara que sim.” Abraço o rapaz.
                Distanciei poucos centímetros do seu rosto e o mais velho beija o canto dos meus lábios. Sutil e discreto. Era assim que Bang Chan era. Após isso, consigo ver o mesmo desaparecendo no final da quadra e acenando para mim.

Oi gente
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Uma ótima semana pra vocês.









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