Worlds apart

14. Admirando (conteúdo adulto)

Just a simple touch and it can set you free

We don't have to rush when you're alone with me

I feel it coming — The Weeknd

Eles acabaram pegando no sono no meio do dia depois daquela conversa. Lily ainda não se sentia bem, todo o seu corpo estava dolorido. Tirar uma soneca com a cabeça sobre o peito do seu amado renovaria suas energias. Zac despertou primeiro ao final da tarde e sentou-se encostado na cama pensando em tudo o que tinha acontecido nos últimos meses e no que quase o levou a perder a pessoa que ele amava. Não existia nenhuma referência de alguém que ele tenha amado mais que Lily. O peito se enchia, chegava a sufocar, sentia-se completo com ela e estava disposto a melhorar. Não era suficiente que ele sentisse e reconhecesse isso, ela precisava saber. Queria que Lily tivesse certeza que ele faria tudo por ela, que se doaria assim como ela fez, se precisasse.

Lily tinha um emaranhado de cabelo sobre seu rosto enterrado no travesseiro deitada de bruços e a camiseta branca não era comprida o bastante para cobrir sua lingerie de renda branca. Zac sorriu sozinho. Só em olhar para ela, seu corpo reagia, até os dedos dos pés ficavam inquietos. Ele riu de novo. Não seria uma hora ruim para acordá-la com beijos. Zac deitou-se novamente ao seu lado, tirou seu o cabelo da frente e ficou admirando seu rosto. A pele branquinha, as sobrancelhas bem destacadas, até seu cabelo amassado era lindo aos olhos dele. Ele pôs a mão por baixo da bainha da camiseta, e Lily moveu-se preguiçosamente ainda dormindo. A mão seguiu o desenho das suas curvas, desejando seu corpo mais perto. Lily abriu os olhos e sorriu de lado.

— O que você tá fazendo?

— Admirando você. — Lily voltou a fechar os olhos.

— Vou deixar então. Prometo ficar quietinha.

Zac mordeu o lábio com segundas intenções. Chegou mais perto e beijou-lhe o ombro. Levantou devagar a camiseta pelas suas costas, mas o corpo de Lily o impedia de tirar. Ela abriu os olhos novamente.

— Posso tirar? — ele perguntou.

Ela riu e disse que sim com a cabeça, rolando na cama para que ele tirasse sua blusa por completo. Ela não usava sutiã por baixo e ele adorou a surpresa. Lily tinha insegurança com o próprio corpo e levantou a mão para cobrir os seios.

— Não... não cobre. Quero olhar pra você. — ele disse.

Lily sorriu constrangida e cobriu os olhos com uma das mãos. Zac deu um beijo entre os seus seios, distribuindo beijos até o pescoço. Colocou-se sobre o corpo dela, se embriagando com seu cheiro. Sua boca tocava o lóbulo da orelha de Lily enquanto o toque da ponta dos dedos dela em suas costas o fazia arrepiar. Zac pressionava sua excitação por cima das finas camadas de tecido entre eles e Lily deixou escapar um gemido de satisfação por estar tão envolvida com seu amor. Ele adorava ouvi-la enquanto estavam juntos. Parou de mordiscar sua orelha para olhar para ela achando graça do som que saiu de sua boca.

— Continua! — ela disse trazendo o seu rosto mais perto para beijá-lo.

Zac deu dois ou três beijos breves até ir em busca de um beijo mais longo. Ao tocar sua língua na dela, mais reações irradiavam pelo corpo todo. À medida que o beijo parecia uma dança ensaiada, eles se atraiam mais. Zac instintivamente pressionava seu quadril de encontro ao dela, obedecendo os estímulos que o momento proporcionava. Lily deixou que se colocasse entre suas pernas e pediu para que ele também tirasse a camiseta. Voltaram a beijar-se intensamente e Lily o desejou mais próximo.

— Desculpa por ser um imbecil? — Zac interrompeu o momento entre beijos calorosos.

— Talvez. Quero que você me convença. — brincou.

Era o que precisava para Zac se deixar inflamar pela vontade que tinha de explorar seu corpo. Traçou um caminho de beijos e lambidas do pescoço até o umbigo, fazendo Lily sentir frio na barriga.

Ela levantou o quadril sem pensar, movida pelo que Zac lhe causava. Ele olhou para cima enquanto tinha os cabelos presos bem firmes entre seus dedos desesperados. Segurou pelo cós de renda de sua lingerie e deu beijos quentes e molhados em cada centímetro de seu sexo até que removesse a peça por completo. Lily arfou de alívio pela pequena pausa na tortura. Sua excitação implorava pelo contato com a pele, a língua, a barba por fazer entre suas pernas. Apesar de ter-se barbeado na noite anterior, a pele dele já tinha o toque levemente áspero e sexy. Zac já presumia o sabor da sua amada com antecipação tomando sua boca, fazendo-o se perder nos sentidos com o cheiro, o gosto, o som do prazer que Lily não guardava para si e a visão do corpo dela com desejo urgente.

Antes de beijá-la, Zac a tocou sentindo sua excitação lhe umedecer os dedos. Dessa vez, quem gemeu foi ele. Lily arqueou as costas em resposta ao seu toque.

— Não me torture... Quero você!

Ele queria estar dentro dela. Também não queria se demorar para isso. Com o auxílio dos dedos, Zac beijou e sugou diretamente o ponto mais sensível de Lily, causando-lhe quase dor pela surpresa. Ela mordeu o lábio para evitar um gemido mais alto. Ao sentir sua língua quente invadir-lhe a intimidade com agilidade, puxou seu cabelo com mais força. Ele sentia dor, mas sabendo o que provocava nela, insistiu nos movimentos. Lily chamou seu nome tentando adverti-lo de que caso continuasse, chegaria ao seu limite. Ela não aguentava mais provocações.

Zac então subiu seu caminho de volta, com os olhos fixos nos dela. Apoiou-se sobre os braços ao lado da sua cabeça e fez sentir-se completa, desejada e amada. A mistura do suor, da saliva, dos olhares, do desejo dos dois os unia mais do que apenas fisicamente.