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Thirty Seven ❣

Estava sendo difícil saber que Jungkook chorou, por um lado era bom, pois ele estava se permitindo sentir cada gota de amor que tinha dentro dele, e por outro lado era o fim pra ele, pois ele novamente estava se tornando dependente de alguém.

Eu sempre soube que Jennie não era ruim, que ela faria Jungkook feliz o máximo que conseguisse, mas a grande questão é: "Será que Jeon Jungkook faria o mesmo?" A resposta é sim, mas com uma ponta de dúvida sobre isso. Jungkook não era como as outras pessoas, ele não sentia amor, saudade, tristeza, felicidade e outros sentimentos, ele simplesmente era neutro, não conseguia sentir absolutamente nada, desde seus quatorze anos, quando o nosso amado tio Jeon morreu, o pai de Jungkook.

A história de Jungkook não é algo bonito de se ouvir, eu e os garotos sempre ficamos ao lado dele por bons motivos, Jungkook já foi muito maltratado pela vida, e principalmente uma certa senhora que tentou aborta-lo com três meses de vida. A mãe dele tomou vários remédios para que ele não viesse ao mundo, mas graças a Deus um milagre aconteceu e nada funcionou. Foi quando o pai de Jungkook disse que a mataria se ela tentasse algo assim de novo.

Tio Jeon era a pessoa que mais amava Jungkook no mundo inteiro, e Jungkook era a razão pro tio Jeon continuar firme e forte mesmo depois de ter um câncer na garganta.

- Você quer que eu acredite que a mãe do Jungkook não queria ter ele? - Jennie me olha como se acreditasse desacreditando.

- E você acha que a mulher que bolou todo o esquema com a Irene não abortaria uma criança que fez ela sumir das passarelas?

- Como assim? - Ela arregala os olhos e se acomoda no sofá do apartamento em que moravam ela e as meninas - A mãe do Jungkook foi modelo?

A mãe de Jungkook era uma grande modelo, se tornou ainda mais popular no mundo da moda quando casou com o empresário Jeon, um dos homens mais conhecidos da Coreia do Sul, mas então depois de um ano casados, Jungkook começou a crescer na barriga da grande mulher da Coreia, ela não estava mas com o corpo ideal para as passarelas, muito menos com o humor bom para trabalhar em fotos para outras empresas, foi então que a loucura dela começou, ela tomou diversos remédios mas graças a Deus nada funcionou e Jungkook esta aqui hoje, aos sete anos ele ouviu as empregadas da casa dos pais falando sobre isso e então soube que ele só estava no mundo por pura sorte, então veio a sua depressão.

Jennie agora estava perplexa, seus olhos continham lágrimas e suas mãos estavam tremendo.

Jungkook perdeu o pai com quatorze anos e isso fa ele ficar frio como neve e também o fez perder todos os sentidos, ele não amava nem vivia mas como um ser humano bom, o pai dele era o único que o protegia de tudo, inclusive de sua mãe que tentou coloca-lo em um Colégio interno na Suíça, mas não deixamos, entramos em contado com os acionistas da empresa do pai dele e eles concordaram que Jungkook deveria crescer na Coreia e viver na empresa para aprender e seguir o legado do pai.

No testamento, tio Jeon disse que quando jungkook fizesse vinte e dois anos deveria ter tudo que era dele passado pro seu nome, assim se tornando um dos homens mais ricos da Coreia, mas como nem tudo é um mar de rosas, a nossa tão odiada presidente Jeon, faz da vida de Jungkook um inferno desde então, pra que ele desista de tudo que o pertence, mas pra dar orgulho ao pai, Jungkook espera pacientemente e fazendo todos os desejos da bruxa.

- Você ta me dizendo que a mãe do Jungkook é uma completa vadia? - Ela pergunta boquiaberta e afirmo - Então quer dizer que a mãe do homem que eu amo é o tipo de mulher que eu odeio?

- Você não viu nada meu amor.

- Ainda tem mais? - Ela arregala os olhos.

- Sim, mas só o Jeon pode te contar. - Sorrio - Se ele quiser. Aliás, acho que você vai ver sua sogrinha mais cedo do que pensa.

- Deu pra fazer enigma agora Seokjin? - Ela revira os olhos e dou uma risada.

- Só um conselho amorzinho. - Digo - Não use o talher errado!