Capítulo 13

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              Larissa narrando:

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              Larissa narrando:

Se ela não acordar eu acabo com a raça daquele moleque. —era a voz do meu pai.

Gregory ela vai acordar tenha calma por favor. —a voz aveludada da minha mãe era a mais positiva do cômodo.

  Faço um pequeno esforço para abrir os olhos, mas ao tentar sentar sinto minhas costas latejarem.

—Filha! Graças a Mãe natureza...—minha mãe me força a continu-ar com as costas encostadas na maca.

—Alguém não vai morrer hoje... —meu pai diz com tom de brincadeira se referindo ao Samuel e recebe uma boa olhada reprovativa da minha mãe.

—Como você está se sentindo? Ainda dói muito? Essa posição está boa? Quer comer alguma coisa? —minha mãe me bombardeia de perguntas e apenas deixo um sorriso leve repousar no meu rosto, agora foi a vez do meu pai lançar um olhar reprovativo para ela, como eles são fofos juntos.

—Bem, minhas costas doem um pouco, mas é normal, logo vai passar. Quais eram as outras perguntas? —rimos da cara de preocupação da minha mãe.

—Vou buscar alguma coisa pra você comer. —confirmo e olho sorridente para o meu pai.

—Porque você está sorrindo? Já andou perto de morrer três vezes. —três? Foram tantas assim? Só lembrava de duas.

—Três? —insisto em perguntar.

—A mordida que Samuel te deu, Thomaz e o arranhão do digníssimo na altura da cintura até o meio das costas. —afirma.

—Como você sabia do primeiro? —perguntei.

—Ah, por favor Larissa. Sou seu pai e não sou burro. —insistiu me olhando com ternura. —E coisa boa não era pra na primeira noite que vocês se conheceram você já ter sumido com ele sem ter vindo o apresentar primeiro. —fiquei surpresa com a capacidade de juntar fatos que o meu pai tinha, era um verdadeiro investigador do FBI.

—Falando nele, ele está aqui? —digo ansiosa pela resposta.

—Eu não te entendo ele quase te matou duas vezes e você ainda gosta dele.

—Nas duas vezes eu tive a minha grande parcela de culpa.
—meu pai aperta o olhar, mas se rende.

—Hum... Vou pedir para ele entrar então. —saiu meio receoso e sussurrou algumas palavras no ouvido do meu suposto "assassino", deixo um sorriso brincalhão repousar ao pensar nas loucuras que ando fazendo com a minha vida. Assim que a porta se fecha ele me fita com os olhos preocupados.

—Qual é a graça? —põe uma mexa do meu cabelo para trás da orelha e se curva para mais perto de mim.

—Acho que tem alguma coisa nesse soro. —observo o saco com o líquido transparente e a agulha espetada na dobra do meu braço.

Meu companheiro é o AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora