Kauã narrando:
Sua boca me deixa louco, quero explorar mais do seu corpo, mas entendo a dor que ela está passando e vou esperar o tempo que for necessário.
A prendo cada vez mais em meus braços, sinto sua respiração ofegante e suas mãos passeiam pela minha nuca.
-Vejo que já acordaram muito melhor. -Larissa aparece na cozinha, nos encarando.
Sophie permanece com a mão no meu abdômen e acho graça da sua carinha de susto.
-Vocês viram o Samuel? -Sophie sai da minha frente meio sem graça, queria prendê-la contra aquela bancana denovo, mas controlo meus instintos.
-Ele teve que voltar para sua alcatéia. -respondo olhando para Sophie que continua quieta.
-Preciso ir. -da um abraço demorado em Sophie que corresponde com algumas palavras. -Tenho certeza que os seus pais iriam querer que você seguisse em frente... que aproveitasse sua juventude, sua nova vida... tá na cara que ele é louco por você e posso dizer o mesmo da senhorita. -elas sorriem baixo. -Tchau Kauã, nem preciso pedir para que cuide bem dela porque sei que você irá fazer isso. -confirmo com a cabeça e puxo Sophie pela cintura, se assusta com meu gesto, mas logo se aconchega em meu peito.
[...]
Depois que Larissa foi embora, ficamos sentados no sofá em silêncio por um bom tempo, ela entre minhas pernas com a cabeça em meu ombro, acariciei seus cabelos e tentei deixar tudo o mais confortável para ela.
-Você também sofreu muito?
-faço cara de dúvida e ela abre um sorriso fraco. -Quando os seus pais morreram.-Eu tinha quatro anos e você dois. -seus olhos meigos me revistavam. -Lembro dos seus corpos sendo colocados no fogo, mas o que doeu mais foi ver minha mãe sendo morta para me salvar. Quando invadiram nossa alcatéia, começaram a atacar as casas e matar todos que apareciam pela frente. Meu pai foi ajudar os outros homens e deixou minha mã...
-Para. Me desculpa te perguntar isso, eu fui muito idiota... -começa a se ajeitar para levantar.
-Ei. Eu não me importo de contar isso a você, a ferida uma hora cicatriza. -balança negativamente a cabeça desta vez pronta para ir.
A puxo pelo braço e a prendo contra meu corpo com o braço em sua cintura.
Fitei seus lábios por alguns segundos e não consegui me segurar, ela corresponde
pondo as mãos no meu rosto. A beijo com voracidade, apertando sua cintura e descendo meus beijos para o seu pescoço. Ela arfa, mas sinto suas mãos puxarem minha cabeça para cima.
Sela nossos lábios novamente até que os separa aos poucos.-O que você está fazendo comigo? -abro um sorriso malicioso ao ver o quanto a deixo desconcertada.
Larissa narrando:
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Meu companheiro é o Alfa
Manusia Serigala-Você é minha! -Quem disse? -Eu disse e isso já basta!